Por Redação O Sul | 20 de março de 2016
A administração militar está começando o processo de recrutamento de mulheres para postos de combate depois da entrada em vigor, no início deste ano, da nova norma que permite a participação do sexo feminino em qualquer unidade militar dos EUA. Isso inclui até mesmo a unidade de elite Navy Seals, qualificada como o treinamento militar mais duro do mundo.
A inclusão das mulheres em qualquer unidade de combate militar significa o fim do “só homens” – que exibia com orgulho o corpo de fuzileiros navais. A Marinha confirmou que está recebendo solicitações de candidatas aos Navy Seals e poderia aceitá-las em um primeiro nível de treinamento em setembro e outubro. Mas, como este é um processo longo, nenhuma mulher estará combatendo nas trincheiras antes de maio de 2017.
Com a nova norma, todos os ramos das Forças Armadas tiveram de fazer mudanças. Algumas são tão básicas quanto adaptar os banheiros ou outras instalações para que possam ser usadas por mulheres. O risco de violência sexual também está sendo estudado. Todos esses planos são analisados por altas hierarquias do Pentágono, mas não são públicos.
Treinamento.
O que não será alterado, no entanto, é o treinamento. Os padrões para as mulheres serão os mesmos que para os homens.
Para as mulheres que pensarem em fazer carreira no corpo de elite, é importante saber que uma série de provas físicas são necessárias — até mesmo antes de serem consideradas candidatas aos cargos militares. Isso inclui fazer 100 flexões durante 2 minutos; 100 abdominais no mesmo tempo; nadar 500 metros em menos de 10 minutos ou correr 2,4 quilômetros em 9 minutos e meio.
Esta é apenas uma parte do exame de entrada. Cerca de 75% dos homens que iniciam este processo desistem logo na primeira fase. No ano que vem, espera-se um grande número de mulheres. (AG)
