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Política Por mais de duas horas, Mauro Cid depõe à Polícia Federal sobre o caso das joias recebidas por Bolsonaro

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Cid enviou mensagem afirmando que "luta pela liberdade" iria "valer a pena". (Foto: Câmara dos Deputados)

O tenente-coronel Mauro Cid prestou depoimento à Polícia Federal (PF) por mais de duas horas, na sexta-feira (26). O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro foi levado de volta ao Batalhão do Exército, onde permanece preso. Um carro oficial camuflado do Exército parou em frente à imprensa para dar cobertura ao veículo de Cid. O carro chegou a bater em uma cancela da sede da PF e a entortar o equipamento, que foi consertado depois pelo porteiro do edifício.

A oitiva faz parte do inquérito das joias recebidas por Bolsonaro e sua mulher, Michelle. De acordo com fontes envolvidas com o caso, trata-se de confirmações de informações prestadas anteriormente por Cid. O tenente-coronel falou com os agentes por videoconferência, pois os policiais estão nos Estados Unidos investigando a tentativa ilegal de venda dos presentes. A corporação pretende encerrar o inquérito até maio.

Em 26 de março, o general Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid, prestou depoimento à Polícia Federal. O militar também é investigado pela suspeita de vender joias e presentes oficiais recebidos pelo casal Bolsonaro. Em agosto de 2023, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em uma operação de combate a crimes de peculato e lavagem de dinheiro ligados ao caso. O general foi um dos alvos.

Pai e filho

De acordo com a PF, pai e filho utilizaram “a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues em missões oficiais por autoridades estrangeiras a representantes do Estado, por meio da venda desses itens no exterior”. A Polícia Federal identificou o rosto do general no reflexo de uma foto utilizada para negociar, nos Estados Unidos, esculturas recebidas como presente oficial. A imagem foi anexada ao documento de decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Em 22 de março, Mauro Cid foi ouvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o áudio vazado em que ele fez críticas a Moraes. No material, o militar alegou ter sido coagido pelos investigadores da PF. O tenente-coronel voltou a ser preso após o depoimento. Desde então, os benefícios da delação estão sob análise e podem ser rescindidos. O depoimento ao STF durou cerca de meia hora e o tenente-coronel chegou a desmaiar durante a oitiva.

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