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Brasil Médico investigado por degolar um bebê durante o parto se defende dizendo que fez isso para salvar a mãe

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Bebê pesava 5,8 quilos. Médico disse que não sabia. Foto: Reprodução

A Polícia Civil da Bahia investiga a morte de um bebê que teria sido degolado durante um parto realizado no Hospital Cristo Redentor, na cidade de Itapetinga, no dia 6 de setembro. O profissional garante que realizou todos os procedimentos da maneira correta, conseguindo salvar a mãe.

Segundo o médico, ele não acompanhou a gravidez em questão, era apenas o obstetra de sobreaviso do hospital. “Como é rotineiro, tem um médico de plantão que interna a paciente e chama a gente para fazer a avaliação. Ela não foi avaliada por um obstetra durante os nove meses de gravidez. Chegou sem ultrassom, fizemos depois”, conta.

Rubem diz que realizou todos os exames de rotina, como avaliação da placenta e posição do bebê. “O parto começou, a mamãe começou a fazer força e apareceu a cabeça (do bebê). É sabedoria popular: passou a cabeça, passa o resto. Mas aí não passou. Tenho 40 anos fazendo parto, isso nunca me aconteceu”. De acordo com o médico, após aparecer a cabeça, é preciso retirar a criança em até três minutos. “Os minutos passaram e não consegui tirar; a criança perdeu a circulação. Chamei o anestesista que fica de sobreaviso, ele veio imediatamente e aplicou uma anestesia geral. Tinha ainda uma enfermeira e dois técnicos de enfermagem. Ninguém conseguiu puxar a criança”, conta.

Após a morte do bebê e o fracasso em retirá-lo, o médico disse que o procedimento de degola era o correto para salvar a vida da mãe. “Tinha que ser feito exatamente o que eu fiz. Chamei o pai, expliquei a situação e pedi autorização a ele. Era preciso tomar essa posição radical para salvar a mãe”, afirma, adicionando que o pai autorizou o procedimento.

O bebê tinha 5,8 quilos. Questionado se o parto normal seria o mais indicado, o médico revelou: “eu não sabia [do peso]. Ela não tinha acompanhamento com ultrassom”. Rubem diz que realizou todos os exames e que “[a mãe] já tinha parido o primeiro filho em parto normal. Se o primeiro foi normal, tudo indica que os próximos também serão”, afirma.

O pai do bebê, o taxista Paulo César Moreira Silva, 46 anos, também denuncia que o médico estava em outros plantões no mesmo dia. “Nesse dia, ele estava dando plantão em três hospitais ao mesmo tempo: no Cristo, na UPA e no Samu”. Rubem afirma que não prestava plantão em mais de um local, e que estava apenas de sobreaviso no Hospital Cristo Redentor. A coordenação conjunta da UPA e do Samu de Itapetinga afirmou que só informa vínculos empregatícios através de ofício.

A Polícia Civil também investiga o caso. Até o momento, apenas o pai prestou depoimento na delegacia de Itapetinga. A polícia ainda pretende ouvir o médico e a equipe, além da mãe do bebê. O pai chegou a interromper suas atividades para convocar outras pessoas possivelmente lesadas pelo médico a prestar queixa. Dois dias após o caso, outra mulher registrou uma ocorrência na delegacia contra Rubem Santos. A Polícia Civil confirmou a outra denúncia, mas não divulgou informações sobre o caso.

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