Cinema Mel Gibson revela que o filme “Coração Valente” tem 1 hora de filmagens nunca vistas
Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2016
Ganhador do Oscar de Melhor Filme em 1996, “Coração Valente” tem uma versão não trazida ao público com mais uma hora de duração do que a original. A revelação foi feita pelo diretor e astro do longa, Mel Gibson, 60 anos, em entrevista ao site Collider.
Segundo Gibson, a primeira versão tinha 3 horas e 45 minutos, o que assustou os executivos da Fox. Atendendo a pedidos do estúdio, o astro e o montador Steven Rosenblum reduziram a duração para 3 horas e 15 minutos. Após uma conversa com uma empresária hollywoodiana, a versão final terminou com 2 horas e 45 minutos.
Questionado sobre a possibilidade de lançar a versão original ao público, Gibson se mostrou animado. “As pessoas já mencionaram. É um grande negócio. Se alguém, como FOX ou Paramount, quiser financiar isso, vá em frente. […] Eu tenho a fita com essa versão em algum lugar”, afirmou.
“Coração Valente” se passa no século XIII e mostra a trajetória do líder escocês William Wallace (Gibson). Para se vingar da morte da esposa cometida por soldados ingleses, ele resolve liderar seu povo em uma luta contra o cruel rei inglês Edward I (Patrick McGoohan). Com a ajuda de parceiros, ele vai deflagrar uma violenta batalha com o objetivo de libertar a Escócia de uma vez por todas.
O filme foi indicado para dez Oscars e ganhou cinco: Melhor Fotografia, Melhor Diretor, Melhor Cinematografia, Melhor Maquiagem e Melhor Edição Sonora.
Outras polêmicas.
Gibson conversou com a revista “Variety” sobre as polêmicas em seu passado – em 2006, o diretor e ator foi preso por dirigir embriagado e, enquanto estava em custódia, soltou declarações percebidas como antissemitas e homofóbicas.
“Dez anos se passaram. Eu me sinto bem, eu estou sóbrio. Para mim, isso é uma época sombria que está no passado. Muita gente quer falar disso comigo, e eu acho isso irritante, porque qual vai ser o ponto de falar disso agora, 10 anos depois?”, comentou. “Se eu fosse o que eles dizem que eu sou, uma espécie de hater ou preconceituoso, haveria alguma evidência disso em algum lugar, na forma de ações. Nunca houve nada. Eu nunca discriminei ninguém”, disse ainda.
“Isso foi um episódio terrível na minha vida, e meu trabalho ser julgado por causa disso é muito injusto. Sinto que fui injustiçado”, completou.
Deixe seu comentário
Últimas
Porto Alegre Incêndio de pousada em Porto Alegre: seis sobreviventes continuam internados, um deles em estado grave
