Por Redação O Sul | 17 de dezembro de 2015
O site Vocativ descobriu uma proposta inusitada circulada entre militantes do grupo terrorista EI (Estado Islâmico): treinar pássaros e transformá-los em aves-bomba. “É um plano detalhado sobre como atingir a campanha aérea da coalizão liderada pelos Estados Unidos no Iraque. O manual oferece sugestões sobre que pássaros e explosivos funcionariam melhor, e como contrabandeá-los a uma zona de guerra”, segundo a reportagem.
O plano, divulgado pelo aplicativo Telegram, basicamente consiste em amarrar uma bomba leve – como aquela que supostamente derrubou um avião russo no deserto do Sinai – a uma ave e treiná-la para voar em direção a uma aeronave. Entre as espécies indicadas para a missão, os militantes sugerem um falcão peregrino ou um abutre. O critério é o peso e a altura de voo.
A ideia de recrutar animais para a guerra não é nova. Militantes na Faixa de Gaza já amarraram bombas em burros, por exemplo, e os Estados Unidos experimentaram o uso de explosivos em morcegos e pombos durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) O jornal The Washington Post, comentando a notícia, também lembra dos relatos de que terroristas do EI estivessem usando galinhas-bomba em suas ações no Iraque. A informação nunca foi confirmada. (Diogo Bercito/Folhapress)
