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Brasil Menino de 11 anos é atacado por pit bull e tem a perna dilacerada em Ribeirão Preto

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Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (Foto: Reprodução)

Um menino de 11 anos foi atacado por um cão da raça pit bull e precisou ser submetido a uma cirurgia na perna. O caso aconteceu no sábado (8) em uma avenida do bairro Jardim São José, em Ribeirão Preto. O animal escapou de uma área cercada em que uma obra está sendo realizada e mordeu o jovem na altura da panturrilha. O garoto passa bem e está se recuperando.

Segundo informações registradas no boletim de ocorrência, a cadela teria escapado da área por um vão. Um empresário que passava perto do local de carro afirma que viu o momento em que o pit bull deixou o local e perseguiu a vítima, que segundo ele, estava passeando pelo local de bicicleta.

“Eu já vendo isso, porque não tinha ninguém na rua, já fui buzinando porque eu não sabia que cachorro que era. Quando eu vi, o menino grudou no meu carro chorando e era um pit bull branco que estava dilacerando a perna dele, foi a cena mais horrível que eu passei na minha vida”, explica Pérsio Dizerto Lelis, de 46 anos.

Sem saber o que fazer, o empresário afirma que acelerou o carro e abriu a janela do seu lado. Em seguida, ele chegou perto de onde o menino estava sendo atacado e puxou o garoto pela roupa para dentro do automóvel. Mesmo assim, a cadela não largou da perna do jovem e o empresário disse que teve que golpear o pit bull para poder colocar o garoto em seu carro.

“O menino entrou no carro com a perna dilacerada. Tem sangue em toda porta do carro e corri para UPA da 13 de maio e fui conversando com o menino, acalmando ele, perguntando nome, endereço e no meio do caminho eu liguei para minha esposa ir até a casa do menino. Ela foi lá, pegou a mãe dele e levou para a UPA na sequência”, explica.

Ao deixar o menino na UPA, o empresário diz que foi questionado por uma médica sobre quem seria o dono do pit bull. Pérsio voltou ao local onde o ataque ocorreu e encontrou o Corpo de Bombeiros. Além deles, o dono do animal, que alugou a cadela para que fizesse a segurança da área também estava com eles.

“Ele estava lá, se identificou, deu um cartão, e começou a querer mudar os fatos falando que os meninos eram ladrões. Ele começou a mudar a história, a polícia chegou, eu fui policial, e contei o que aconteceu. Mandei lavrar o boletim de ocorrência e entrei como testemunha no documento”.

Já o dono do animal explica que acredita que alguém tenha danificado o portão pelo qual seu pit bull escapou. Sérgio Catandeiro, que é empresário e adestrador de animais, afirma que alguns animais seus já fugiram anteriormente, mas nunca havia ocorrido algo similar antes.

“Os animais são treinados justamente para proteger construções. Na porta da obra não tinha como o cão fugir porque ele estava no subsolo. Só que na porta da obra, tinham marcas de pé do tipo que alguém chutou”, diz.

Depois de ser informado do estado de saúde do garoto, o adestrador afirma que se encontrou com a família e começou a prestar ajuda à vítima. Ele explica que pagou a ambulância que fez o transporte do menino até o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, onde foi submetido a uma cirurgia na perna e segue internado em observação.

“Como a testemunha que socorreu disse que viu o menino só na bicicleta, a gente supõe que tentaram entrar na obra, forçaram o portão e por isso o cachorro veio a fugir. A gente tenta tomar todas as precauções, mas infelizmente aconteceu”, conclui Sérgio.

O caso foi registrado na CPJ (Central da Polícia Judiciária) de Ribeirão Preto como omissão de cautela na guarda e condução de animais. O pit bull foi levado de volta para a clínica do adestrador e ficará isolado por dez dias até que os profissionais verifiquem o que de fato ocorreu e levou à cadela a atacar o menino.

“Eu pude socorrer, nem imaginava que eu teria forças, mas eu consegui puxar o moleque para dentro do carro, foi muito pontual. Eu agradeço a Deus porque é um presente que a gente ganha da vida por poder ajudar uma criança. A violência daquele cachorro foi aterrorizante”, finaliza Pérsio.

A reportagem tentou entrar em contato com os familiares do menino por telefone, mas não conseguiu localizá-los até a publicação. (AG)

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