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Economia Mercado financeiro eleva para 6,79% a estimativa de inflação neste ano e prevê alta maior do PIB brasileiro

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Já para a Selic, a previsão se manteve em 7%, segundo dados do relatório Focus

Foto: Reprodução
Entre 2010 e 2014, Brasil se manteve na 7ª posição e, desde 2020 está fora do top 10.. (Foto: Reprodução)

Os analistas do mercado financeiro elevaram para 6,79% a estimativa média de inflação em 2021, ao mesmo tempo em que passaram a ver um crescimento de 5,30% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.

Já para a Selic, a taxa básica de juros da economia, o mercado manteve a previsão de a taxa chegar a 7% ao fim deste ano. Atualmente, ela está em 4,25%. As projeções constam no relatório Focus”, divulgado nesta segunda-feira (02) pelo BC (Banco Central).

Inflação

Para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do País, a expectativa do mercado para este ano subiu de 6,56% para 6,79%. Foi a 17ª alta seguida.

O centro da meta de inflação para este ano é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, que prevê intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais e para menos, a meta será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%.

Com isso, a projeção do mercado fica cada vez mais acima do teto do sistema de metas. Se confirmado o resultado, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, terá de redigir uma carta aberta explicando os motivos para o descumprimento da meta.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia.

Para 2022, o mercado financeiro passou para 3,81% a estimativa de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,5% e será oficialmente cumprida se oscilar de 2% a 5%.

Produto Interno Bruto

No caso do PIB de 2021, os economistas do mercado financeiro passaram a estimativa de crescimento da economia brasileira de 5,29% para 5,30%. Foi a 15ª alta seguida do indicador.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia. No começo do ano, o mercado previa que o PIB iria crescer apenas 3,4%.

Porém, a economia tem mostrado reação nos últimos meses, influenciada, entre outros motivos, pela alta dos preços das commodities – produtos básicos, como alimentos, minério de ferro e petróleo, cotados no mercado internacional em dólar. Para 2022, o mercado manteve a previsão do PIB em 2,10%.

Taxa de juros

O mercado financeiro manteve em 7% ao ano a previsão para a taxa Selic ao fim de 2021, após um ciclo de três altas seguidas. A Selic é a taxa básica de juros da economia. Com isso, os analistas seguem projetando alta dos juros neste ano, já que a Selic está em 4,25%.

Em março, na primeira elevação em quase seis anos, a taxa básica da economia passou de 2% para 2,75% ao ano. Em maio, foi para 3,5% ao ano e, em junho, avançou para 4,25% ao ano.

O objetivo das altas recentes, promovidas pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do BC, é conter a pressão inflacionária. A próxima decisão do comitê sai na quarta-feira (04). Para o fim de 2022, os economistas do mercado financeiro continuam prevendo a Selic em 7% ao ano.

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