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Brasil Mercado financeiro reduz a estimativa de inflação para 2017 e 2018 no Brasil

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Esse é o menor resultado para o mês de setembro desde 2006. (Foto: Banco de Dados)

O mercado financeiro voltou a reduzir as suas estimativas de inflação para os 2017 e 2018 e também baixou a previsão de crescimento da economia brasileira para este ano. As expectativas, coletadas pelo BC (Banco Central), foram divulgadas nesta segunda-feira (10) por meio do Boletim Focus.

Para o comportamento do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2017, que mede a inflação oficial do País, o mercado baixou a sua previsão de 3,46% para 3,38%. Essa foi a sexta queda seguida do indicador.

Com isso, manteve-se a expectativa de que a inflação deste ano ficará abaixo da meta central para o ano, que é de 4,5%. A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la, eleva ou reduz a Selic (taxa básica de juros da economia). Para 2017, esse intervalo é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima do centro da meta. Assim, o BC terá cumprido a meta se o IPCA terminar este ano entre 3% e 6%.

Para 2018, a previsão dos economistas para a inflação caiu de 4,25% para 4,24% – a quinta redução consecutiva. O índice segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do teto de 6% fixado para o período.

PIB, taxa de juros e câmbio

Para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2017, o mercado financeiro reduziu a sua estimativa de crescimento de 0,39% para 0,34%. Em 2016, o PIB brasileiro caiu pelo segundo ano seguido e confirmou a pior recessão da história do País, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para 2018, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua estimativa de expansão da economia em 2%.

O mercado financeiro baixou a sua previsão para a Selic (a taxa básica de juros da economia), de 8,5% para 8,25% ao ano no fechamento de 2017. Ou seja, os analistas passaram a estimar uma redução mais forte dos juros neste ano.

Atualmente, a Selic está em 10,25% ao ano. Para o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa Selic recuou de 8,25% para 8% ao ano. Com isso, estimaram que os juros terão queda maior também no ano que vem.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. A instituição tem de calibrar os juros para atingir índices pré-determinados pelo sistema de metas de inflação brasileiro. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Entretanto, também prejudicam a economia e geram desemprego.

Na edição desta semana do Boletim Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio do dólar no fim de 2017 permaneceu em R$ 3,35. Para o fechamento de 2018, a previsão dos economistas para a moeda norte-americana avançou de R$ 3,40 para R$ 3,45. (AG)

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https://www.osul.com.br/mercado-financeiro-reduz-estimativa-de-inflacao-para-2017-e-2018-no-pais/ Mercado financeiro reduz a estimativa de inflação para 2017 e 2018 no Brasil 2017-07-10
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