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Economia Mercado financeiro aumenta a estimativa de inflação no Brasil para 6,88% em 2021 e prevê alta maior dos juros

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Expectativa para a expansão do PIB neste ano permaneceu estável em 5,3%

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Previsão para crescimento da economia cai para 4,8% em 2021. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação no Brasil em 2021 pela décima oitava semana seguida, ao mesmo tempo em que passaram a prever uma alta maior da taxa básica de juros da economia, a Selic. As previsões do mercado constam no relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (09) pelo BC (Banco Central).

Para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do País, a expectativa do mercado para este ano subiu de 6,79% para 6,88%. O centro da meta de inflação, em 2020, é de 3,75%. Pelo sistema vigente no País, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%. Com isso, a projeção do mercado fica cada vez mais acima do teto do sistema de metas.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia. Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016.

Para 2022, o mercado financeiro subiu de 3,81% para 3,84% a estimativa de inflação. Foi a terceira alta seguida no indicador. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

Produto Interno Bruto

No caso do PIB (Produto Interno Bruto) de 2021, os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para o crescimento em 5,30%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no País e serve para medir a evolução da economia.

Para 2022, o mercado baixou a previsão de alta do PIB de 2,10% para 2,05%. A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia da Covid-19, que derrubou o PIB em 2020.

Entretanto, a economia tem mostrado forte reação nos últimos meses com a recuperação da atividade mundial, com a alta dos preços das “commodities” (produtos básicos, como alimentos, minério de ferro e petróleo) e com o retorno do setor de serviços.

Taxa básica de juros

O mercado financeiro também elevou de 7% para 7,25% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Com isso, os analistas passaram a ver uma alta maior dos juros neste ano.

Em março, na primeira elevação em quase seis anos, a taxa básica da economia foi aumentada pelo BC para 2,75% ao ano. Em maio, o Copom elevou o juro para 3,5% ao ano e, em junho, a taxa avançou ara 4,25% ao ano. Na semana passada, a taxa subiu para 5,25% ao ano.

Para o fim de 2022, os economistas do mercado financeiro subiram a expectativa para a taxa Selic para 7,25% ao ano, o que pressupõe estabilidade do juro básico da economia no ano que vem.

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