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Brasil Mesmo com o indiciamento pela Polícia Federal, o governo vai manter o ministro do Turismo no cargo

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Marcelo Álvaro Antônio (PSL) já foi denunciado por suspeita de participar de suposto esquema de candidaturas laranjas. (Foto: Agência Brasil)

Mesmo com o indiciamento pela PF (Polícia Federal) do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o presidente Jair Bolsonaro, por enquanto, vai mantê-lo no cargo. A informação foi passada pelo porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros.

“O presidente da República aguardará o desenrolar do processo. O ministro permanece no cargo”, respondeu Rêgo Barros ao ser questionado como ficava a situação do ministro do Turismo no governo após o seu indiciamento pela PF de Minas Gerais. Marcelo Álvaro Antônio é deputado eleito pelo PSL, partido do presidente.

O presidente Jair Bolsonaro já havia dito que aguardaria o relatório da Polícia Federal para tomar uma decisão sobre a permanência de Marcelo Álvaro Antônio no cargo, investigado pela PF de comandar um esquema de desvio de recursos públicos por meio de candidaturas femininas de fachada nas últimas eleições.

O líder do PSL na Câmara, delegado Waldir (GO), disse ao blog também ser favorável à permanência do ministro no cargo até uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o caso.

“Primeiro, precisamos esperar para verificar se o Ministério Público fará a denúncia. Depois, se ela será acatada pela Justiça. Até lá, ele não pode ser considerado culpado. Já vi muitos casos de indiciamento e, depois, a pessoa é considerada inocente”, afirmou o deputado.

Investigação

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), sob acusação de envolvimento no esquema de laranjas do PSL. A decisão foi tomada depois do indiciamento dele pela Polícia Federal, revelado na  sexta-feira (04).

A investigação, iniciada com base em reportagens do jornal Folha de S.Paulo, concluiu que o ministro comandou um esquema de desvio de recursos públicos por meio de candidaturas femininas de fachada nas últimas eleições.

Citado pela Promotoria como cabeça de um grupo para fraudar a utilização dessa verba, Álvaro Antônio foi formalmente acusado de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa – com penas máximas de cinco, seis e três anos de cadeia, respectivamente. Ele diz que vai provar sua inocência. Bolsonaro prometia a definição do futuro de Álvaro Antônio no governo após a investigação da PF, ligada ao ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança).

 

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