Domingo, 11 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 23 de janeiro de 2017
Apenas metade dos brasileiros (51%) faz o controle sistemático do orçamento, segundo a pesquisa anual do SPC Brasil e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). Entre aqueles têm o hábito de controlar suas finanças, a forma mais comum é utilizar anotações em caderno ou agenda (32%, aumentando para 41% entre as mulheres); uma planilha no computador (15%) e app no celular (4%).
Praticamente seis em cada dez entrevistados apresentam alguma dificuldade para fazer o controle dos ganhos e gastos mensais (58%), sendo que a maior delas é reunir todas as informações e recordar de todos os pagamentos (20%).
Despesas fundamentais com mantimentos, higiene, água e luz são aquelas mais registradas (95%), seguidos pelos gastos extras necessários (77%), rendimentos (76%), gastos supérfluos (69%) e reserva financeira (59%). Em contrapartida, 48% não fazem um controle efetivo de seus ganhos e gastos. Segundo o estudo, 27% afirmam fazer de cabeça, enquanto 19% não têm nenhum registro ou controle e 2% dizem que outra pessoa faz por eles.
O maior desafio é a falta de hábito (45%), seguida pelo fato de não terem renda mensal fixa (19%). “É necessária uma mudança na maneira como as pessoas encaram sua vida financeira, entendendo que o controle adequado é fundamental para alcançar o equilíbrio”, diz o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.
Segundo o estudo, 49% das pessoas, na maioria das vezes, conseguem pagar todas as contas no final do mês e ainda têm alguma sobra financeira. Já 35% dos entrevistados honram todos os compromissos, mas sem sobra financeira. Além disso, 11% admitem que nem sempre conseguem pagar as contas e algumas vezes precisam fazer muito esforço para administrar o dinheiro.