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Política Metade dos Estados terá vice-governadores no comando em 2026; veja quais

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O gaúcho Eduardo Leite, que se filiou ao PSD, pode concorrer à Presidência pela nova legenda. (Foto: Mauricio Tonetto/Secom)

Pelo menos metade dos Estados poderá ser governada por vice-governadores a partir de abril de 2026. Dos 18 governadores impedidos de reeleição por estarem no segundo mandato, 13 já sinalizaram intenção de disputar outros cargos e devem deixar o governo até abril do ano que vem, conforme a legislação eleitoral.

A lista dos que devem sair inclui governadores que miram o Senado, a vice-presidência ou até a Presidência da República. É o caso de Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, que já se colocou como pré-candidato ao Planalto.

No Paraná, Ratinho Júnior (PSD) é outro cotado para disputar a sucessão de Lula, reforçando o grupo de governadores com planos nacionais. Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, também é apontado como presidenciável, embora aliados considerem que ele pode disputar o Senado.

No Pará, Helder Barbalho (MDB) é o principal nome do partido para a Câmara Alta e pode até compor uma chapa presidencial como vice. No Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD) é cotado para a disputa presidencial ou para concorrer ao Senado.

Outros nomes já trabalham para se eleger senadores. No Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) já sinalizou que pretende deixar o cargo para buscar uma cadeira no Senado.

Também pretendem disputar as vagas do Senado os governadores Gladson Cameli (PP), do Acre; Antônio Denarium (PP), de Roraima; Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo; João Azevedo (PSB), da Paraíba; Carlos Brandão (PSB), do Maranhão; Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; e Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro.

No Amazonas, o governador Wilson Lima (União Brasil) ainda não definiu seu futuro político. Sua decisão pode mudar o cenário eleitoral no Estado.

Em eventos recentes, o governador tem dito que ainda é cedo para tratar de eleição, mas aliados avaliam que a candidatura ao Senado seria um caminho natural, especialmente com o fim do seu segundo mandato.

Caso decida concorrer, o comando do Estado passaria para o vice-governador Tadeu de Souza (Avante), que se articula discretamente nos bastidores.

Na mesma situação do governador do Amazonas, Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso, e Marcos Rocha (União Brasil), de Rondônia, ainda não comentaram publicamente sobre o assunto.

Por outro lado, alguns governadores já disseram que pretendem concluir seus mandatos até o fim. É o caso de Paulo Dantas (MDB), em Alagoas, que reafirmou o compromisso de permanecer no governo até dezembro de 2026.

O mesmo foi dito por Wanderlei Barbosa (Republicanos), em Tocantins, que declarou que só deixará o cargo “se Deus quiser”.

A saída de governadores pode ampliar a influência de partidos como o MDB, que assumiria seis governos estaduais com a posse dos vices. PSB e União Brasil também podem ser beneficiados, já que seus vice-governadores devem assumir o comando de seus estados em 2026.

Isso reforçaria o espaço dessas legendas no cenário nacional e garantiria palanques regionais para seus aliados.

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