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Brasil Metade dos réus processados por tentativa de golpe de estado incluem o senador Mourão e o federal Freire Gomes como testemunhas de defesa no Supremo

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Mourão também foi apontado pelos ex-ministro Augusto Heleno e Walter Braga Netto. (Foto: Romério Cunha/Agência Senado)

As defesas dos oito réus do chamado primeiro núcleo da trama golpista apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) sua defesa prévia na ação penal e indicaram as testemunhas de defesas. Alguns nomes foram apontados por mais de um réu, e os que mais aparecem são o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente, e o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes, quatro vezes cada um.

Os dois nomes aparecem entre os indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira. Mourão também foi apontado pelos ex-ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Walter Braga Netto (Casa Civil e Defesa).

Já Freire Gomes ainda consta na lista do ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos e do tenente-coronel Mauro Cid.

Dois nomes aparecem três vezes: o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil, e o ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Junior.

Os dois também foram indicados por Bolsonaro e Paulo Sérgio. Além disso, Baptista Junior está na lista de Garnier, enquanto Ciro foi apontado pelo ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Os ex-ministro Rogério Marinho (atual senador) e Marcelo Queiroga e o ex-comandante do Exército Júlio César de Arruda, o primeiro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram indicados por dois réus cada um.

Denúncia

A denúncia aponta cinco crimes atribuídos a Bolsonaro, todos relacionados a um plano para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vencedor do pleito. Se o STF aceitar a acusação, será aberta uma ação penal, e os denunciados se tornarão réus no processo.

O ex-presidente é acusado dos seguintes crimes:

Organização criminosa armada;
Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
Golpe de Estado;
Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima;
Deterioração de patrimônio tombado.

Além de Bolsonaro, os ministros vão julgar outras sete pessoas pelos mesmos crimes, que são:

Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha do Brasil;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
Mauro Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil. As informações são dos portais O Globo e CNN.

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