Segunda-feira, 08 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de dezembro de 2025
No mandato de 2019 a 2022, foram aprovadas a reforma da Previdência e a autonomia do Banco Central.
Foto: Pedro França/Agência SenadoO pré-candidato à Presidência, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), já começou a montar uma equipe formada por ex-integrantes do governo Jair Bolsonaro (PL), incluindo ex-ministros e secretários, com prioridade para a área econômica.
Ele ainda evita revelar nomes, mas conforme o canal CNN Brasil apurou, o ex-ministro da Economia Paulo Guedes tem sido consultado.
Questionado sobre seus planos para a área econômica, Flávio afirmou: “Tenho a experiência de quatro anos dentro do governo Bolsonaro e vou dar sequência ao que foi feito na economia”.
“Minhas conversas têm sido com pessoas que iniciaram o caminho do Brasil para a prosperidade, que será retomado a partir de 2027”, completou o senador.
Durante o governo Bolsonaro, foi criado um “superministério da Economia”, comandado por Paulo Guedes, que incorporou inclusive a pasta do Planejamento e Orçamento.
No mandato de 2019 a 2022, foram aprovadas a reforma da Previdência e a autonomia do Banco Central. Durante a pandemia de Covid-19, o governo liberou recursos e criou o auxílio emergencial, que chegou ao valor de R$ 600 mensais para os mais pobres. No mesmo período, a inflação se tornou fonte de descontentamento popular, com o IPCA chegando a atingir 10%.
Tarcísio
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reafirmou sua lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a decisão dele de lançar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como pré-candidato à Presidência da República.
Ao comentar sobre o assunto pela primeira vez, o governador — que era cogitado para substituir Bolsonaro na disputa — disse que conversou com o filho mais velho do ex-presidente e que ele poderá contar com seu apoio.
“O próprio Flávio disse isso, ele esteve comigo na sexta-feira passada, nós conversamos sobre isso. O presidente Bolsonaro, que é uma pessoa que eu respeito muito e eu sempre disse que eu ia ser leal ao Bolsonaro, que eu sou grato ao Bolsonaro e eu tenho essa lealdade, é inegociável”, disse em entrevista coletiva após uma agenda em Diadema, na Grande São Paulo.
“O Flávio vai contar com a gente, o Flávio tem uma grande responsabilidade a partir de agora, ele se junta a grandes outros nomes da oposição que já colocaram seus nomes a disposição, a gente tem o Romeu Zema, a gente tem o Ronaldo Caiado”, completou.
O governador avaliou que Flávio tem agora uma grande “responsabilidade” que se resume em “discutir o futuro do Brasil”. Dentre as problemáticas atuais, Tarcísio destacou a desigualdade social, a necessidade de uma reaproximação de liderança com a sociedade e o que chamou de “crise fiscal”.
“São muitas questões que vão demandar projeto, esforço, que vão demandar liderança e o Flávio agora se apresenta para encabeçar também esse projeto e para isso vai contar com nosso suporte e o que a gente precisa é afastar o que está aí, que não deu certo”, afirmou. (Com informações do portal de notícias CNN Brasil)