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Notícias Michel Temer e Aécio Neves se reuniram e querem usar o indiciamento de ex-procurador da República para anular as provas da delação da JBS/Friboi

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Aécio Neves e Michel Temer se encontraram na casa de Rodrigo Maia. (Foto: Arquivo/Valter Campanato/Agência Brasil)

Alvos da delação de dirigentes e executivos da JBS, o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) querem usar o indiciamento pela PF (Polícia Federal) do ex-procurador da República Marcelo Miller para contestar o acordo firmado pelo executivo da empresa, Joesley Batista, e o ex-executivo Francisco de Assis.

De acordo com a investigação, Marcelo Miller ajudou os executivos do grupo J&F, da qual a JBS faz parte. Entretanto, conforme a apuração, o ex-procurador da República não interferiu na produção de provas e nem orientou Joesley Batista durante as gravações espontâneas realizadas antes da autorização judicial para execução de ações controladas.

Conforme apuração do blog de Andréia Sadi, do Portal G1, Temer e Aécio discutiram o assunto na quinta-feira. Eles se reuniram, fora da agenda oficial, durante a noite, na casa do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Também passou por lá o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.

A linha de pensamento deles, segundo Andréia Sadi, é a de que o indiciamento reforça a ideia de que Miller fez jogo duplo durante a negociação da delação da JBS. Portanto, querem anular as provas do acordo. Cabe ao ministro Fachin a decisão final sobre a rescisão do acordo.

Na sexta-feira, Temer foi a São Paulo para conversar com o seu advogado Antonio Claudio Mariz sobre as investigações que o miram.

O presidente é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

Possibilidades das legendas

A assessoria de Aécio Neves informou que o assunto envolvendo Marcelo Miller não foi tema do encontro. “O senador Aécio Neves afirma que essa versão é fantasiosa. Este assunto não foi tratado no jantar”, ponderou o comunicado, sem informar qual tema foi discutido.

Já a assessoria do Palácio do Planalto não respondeu aos questionamentos e o presidente da Câmara disse que o jantar foi para discutir política. E que também falaram sobre a expectativa para o jogo do Brasil contra a Costa Rica.

De acordo com o jornal Valor Econômico, o encontro também serviu para os três políticos avaliarem as possibilidades de suas legendas, DEM, MDB e PSDB, se unirem em torno de uma candidatura única à Presidência da República.

Afastado dos holofotes e das negociações eleitorais do PSDB – a atuação do parlamentar se limitava aos bastidores – desde que foi gravado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, da JBS, Aécio Neves teria destacado a importância de os partidos do chamado centro político estarem unidos em torno de um postulante ao comando do Palácio do Planalto para garantir uma vaga no segundo turno.

Como Maia e o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que são pré-candidatos do DEM e do MDB, respectivamente, não decolam nas pesquisas de intenção de voto, aumenta a expectativa de que as legendas abandonem suas pretensões eleitorais e apoiem um nome mais competitivo. O pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que oscila entre 8% e 10% nos levantamentos mais recentes, é uma das alternativas.

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