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Brasil Miliciano Zinho é transferido para penitenciária de segurança máxima no Rio de Janeiro

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Ele se entregou à Polícia Federal no fim da tarde deste domingo (24)

Foto: Reprodução
Ele se entregou à Polícia Federal no fim da tarde deste domingo (24). (Foto: Reprodução)

Chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, o miliciano Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho, foi imediatamente levado para a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, conhecida como Bangu 1, de segurança máxima.

A operação mobilizou um comboio com pelo menos 50 homens do Grupamento de Intervenção Tática, do Serviço de Operações Especiais e da Divisão de Busca e Recaptura, da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap). Ele se entregou à Polícia Federal (PF) no fim da tarde deste domingo (24) após uma negociação entre a PF e a defesa dele. O preso tem 12 mandados de prisão e estava foragido desde 2018. Ele comandou as recentes ações criminosas que pararam a zona oeste da Capital com mais de 30 ônibus queimados.

Zinho está isolado em área reservada para milicianos, em cela de 6 metros quadrados e, no primeiro momento, não terá acesso ao banho de sol. As refeições do detento serão servidas no próprio local.

“Prendemos o inimigo número 1 do RJ. Desarticulando esses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso vamos combater de frente o crime. Não vamos parar!”, disse, em nota, o governador Cláudio Castro.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, comemorou a prisão por meio do X (antigo Twitter). “Parabéns à Polícia Federal! É trabalho, trabalho e trabalho”, escreveu na publicação.

A prisão foi negociada entre os advogados de Zinho, a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.

Quem é Zinho

Zinho assumiu a frente da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, no Rio de Janeiro, em 2021, dois meses após a morte do antigo líder, seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko. Antes de se tornar o líder da milícia, Zinho estava ligado às atividades de lavagem de dinheiro do grupo.

Ele era sócio de uma empresa que, segundo a polícia, faturou R$ 42 milhões entre 2012 e 2017. Outras empresas da organização criminosa eram utilizadas para movimentação deste dinheiro.

Em 2018, a Polícia Civil tentou cumprir um mandado de prisão contra Zinho em um sítio no Espírito Santo. Na ocasião, o miliciano conseguiu fugir pela mata, mas a polícia apreendeu o celular dele, deixado no momento da fuga. Nos últimos meses, a PF realizou várias operações para prender o miliciano.

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