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Mundo Militantes do movimento feminista Femen protestam em Paris contra o descaso do governo sobre feminicídios na França

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Militantes prestaram uma homenagem às cerca de 60 mulheres assassinadas desde o início do ano na França. (Foto: Reprodução)

Sessenta militantes do movimento Femen entraram brevemente nesta quinta-feira (30) no pátio do monumento Palais Royal, no coração de Paris (França), para “prestar uma homenagem” às cerca de 60 mulheres “assassinadas” desde o início do ano na França e denunciar “a indiferença do governo”. As informações são da agência de notícias AFP.

Chegadas no local às 9h GMT (6h de Brasília), as ativistas de topless permaneceram dez minutos nas famosas colunas de Buren no pátio, primeiro em silêncio e com punhos erguidos, depois com sinalizadores rosa passaram a gritar: “Às mulheres assassinadas, a pátria indiferente”, “Nenhuma a mais!” e “Parem o feminicídio!”.

Palavras de ordem retomadas durante a sua rápida saída para a Place du Palais-Royal, em frente ao Museu do Louvre, onde as ativistas rapidamente se dispersaram, sob o olhar atento dos poucos turistas presentes nesta manhã nublada.

Em seus seios tinham pintado de preto os nomes das mulheres mortas na França desde 1 de janeiro: “Gaëlle esfaqueada grávida de 6 meses”, “Josette morta a tiros”, “Chantal espancada até a morte”, Céline defenestrada com seu bebê 3 meses”…

Uma ação simbólica, visando “criar um panteão ao ar livre para homenageá-las”, disse à AFP a ucraniana Inna Shevchenko, figura de destaque do movimento Femen.

A cada dois dias, há uma nova vítima” e “ainda não vemos a ação esperada”, acrescentou, denunciando a “indiferença do governo francês” sobre esse assunto.

Esta ação pretendia também “sensibilizar a sociedade” para o fenômeno do feminicídio no país. “Se houvesse 60 vítimas do sexo masculino, imagine qual seria a reação”, disse ela.

Em 2017, 130 mulheres foram mortas por seus maridos ou ex-maridos, uma a cada três dias. E todos os anos, na França, quase 220.000 mulheres sofrem violência de seu cônjuge ou ex-cônjuge.

Operação no Brasil

Em outro caso, no Brasil, a segunda fase da Operação Cronos, deflagrada na terça-feira (28), prendeu 937 pessoas que tinham mandados de prisão por homicídio (881) e por feminicídio (56), em 22 Estados e no Distrito Federal. O objetivo da operação foi cumprir mandados de prisão de pessoas suspeitas de feminicídio – ou seja, o homicídio de mulheres por violência doméstica ou discriminação de gênero – e homicídios. Coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, a ação ocorreu de forma integrada e contou com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

No Rio Grande do Sul, 67 pessoas foram presas ou apreendidas. Dentre as prisões e apreensões, 43 foram durante cumprimento de ordens judiciais por homicídio e outras 24 por feminicídio. Mais de 400 policiais civis cumpriram 205 mandados de prisão em 70 endereços no Estado, além de outras 139 medidas em Porto Alegre, Região Metropolitana e interior do estado, abrangendo diversas regiões do Rio Grande do Sul.

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