Terça-feira, 10 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 13 de outubro de 2021
Um militar do Exército foi morto a tiros enquanto trabalhava como motorista de aplicativos na Baixada Fluminense. Flávio Amaral Teixeira, de 29 anos, levava duas pessoas para o bairro Dom Bosco, em Nova Iguaçu, na noite de domingo (10), quando entrou por engano em uma comunidade.
Segundo testemunhas, traficantes do local teriam se assustado com o carro do militar e efetuaram diversos disparos contra o automóvel. Os tiros atingiram a cabeça de Flávio e a perna de uma passageira. O terceiro ocupante do veículo não ficou ferido.
A Polícia militar foi acionada, mas quando chegou ao local, as vítimas já haviam sido levadas para o Hospital Geral de Nova Iguaçu.
O militar já chegou sem vida à unidade de saúde. Já Sebastião filho, que foi atingido na coxa e no pé, teve fratura exposta no dedo, passou por cirurgia e segue internado. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense está investigando o caso.
Em nota, a Assessoria de Comunicação Social e Relações Institucionais do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) afirmou que foi informada do óbito por meio da Escola de Sargentos de Logística (Es S Log).
O soldado Flávio Amaral Teixeira foi incorporado às fileiras do Exército Brasileiro em 1º de maio de 2021. O Comando da Escola de Sargentos de Logística se solidariza com os familiares do militar e vem prestando, por meio de sua Assistente Social, todo o apoio necessário à família.
O corpo do militar foi enterrado nesta quarta-feira (13), no cemitério Santa Sofia, em Seropédica (RJ). A cerimônia de despedida reuniu familiares, amigos e também colegas do Exército.
“Meu filho foi sempre alegre trabalhador era um cara muito ativo, entrou pro quartel e estava muito feliz. Também rodava no Uber quando saía. Perder um filho assim é cruel”, disse Flávio Luz Teixeira, pai do militar.
Dinâmica do crime e autoria
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga o caso e está com equipes em diligência para descobrir a dinâmica do crime e a autoria dos disparos.
“Esperamos que as autoridades tomem as devidas providências porque era um menino que não merece ter sua morte impune”, disse Antonio Inácio, amigo de Flávio. As informações são do portal de notícias G1.