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Brasil “Minha lealdade com Bolsonaro é total”, disse o vice-presidente da República, Hamilton Mourão

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Mourão voltou a dizer que a sua viagem aos EUA não representa uma tentativa de ter uma agenda paralela à de Bolsonaro. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O vice-presidente Hamilton Mourão comentou, no sábado (06), as tentativas de articulação política por parte do governo. Na última quinta-feira (04), Bolsonaro se reuniu com líderes dos partidos para tratar da reforma da Previdência. Segundo Mourão, o presidente, de início, havia pensado em fazer “composições transitórias para enfrentar os problemas que surgissem”, como na Previdência, buscando bancadas temáticas.

Porém, segundo ele, percebeu que as bancadas temáticas abrangem muitos partidos e viu que isso não funcionou. A segunda linha de ação, segundo ele, seria conversar diretamente com os presidentes dos partidos.

“Agora ele partiu para uma outra linha de ação, e isso faz parte do jogo político. É um processo de ensaio e erro realmente. Ou a gente se rende àquela coalizão que era feita antigamente, o presidente não quer fazer isso, ou tentamos novas formas e é dessa maneira, vamos tentar o diálogo com os diferentes partidos”, declarou o vice-presidente, que cumpre agenda nos EUA.

Mourão voltou a dizer que sua visita aos EUA não representa uma tentativa de ter uma agenda paralela à do presidente Jair Bolsonaro. “Eu estou aqui autorizado pelo presidente da República. Este assunto foi despachado com ele no final de janeiro, início de fevereiro, e ele me autorizou a comparecer a esta conferência”. Em entrevistas nesta semana, Steve Bannon, o ex-estrategista de campanha do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, havia criticado a visita de Mourão ao país, dizendo que o objetivo era criar um “novo centro de poder”. Na sexta-feira (05), o ex-candidato à Presidência Ciro Gomes também fez comentários na mesma linha.

“O Ciro Gomes, conhecido pelo seu destempero verbal, passou a me rotular dessa forma, e eu deixo muito claro para todo mundo: no meio onde eu vivi toda a minha vida, a disciplina intelectual e a lealdade para com o comandante são cláusulas pétreas. Então a minha lealdade para com o presidente Bolsonaro é total e todos os meus movimentos são do conhecimento dele.”

Mourão também comentou a possibilidade de uma troca no ministério da Educação, mas disse acreditar que o presidente Jair Bolsonaro está conversando com o ministro Ricardo Vélez e tentando orientá-lo. “Eu acho que o presidente ainda está dando uma margem para que o ministro Vélez consiga reorganizar o dispositivo dele lá dentro do ministério e toque o barco para frente.”

O vice-presidente discordou da existência de um grupo que se possa chamar de “ala militar” do governo, dizendo que “o que existe são ministros que vieram das Forças Armadas”. “Parece que, diariamente, ao final do dia, ali pelas oito da noite, em algum canto escondido do Palácio do Planalto, eu, Heleno, Santos Cruz, Floriano Peixoto, nos reunimos e dizemos: o que que vamos fazer agora? Isso não acontece. Agora, o presidente tem um estilo próprio dele, e a gente tem que saber trabalhar com o estilo do presidente.” E concluiu: “Não há nenhum tipo de tutela, moderação, segurar o presidente. Não”.

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