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Cinema “Minha Mãe é uma Peça 3” superou a cinebiografia do bispo Edir Macedo e se tornou a maior bilheteria na história do cinema nacional

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Mais de 9,1 milhões de espectadores já foram assistir à comédia nos cinemas.

Foto: Divulgação
Mais de 9,1 milhões de espectadores já foram assistir à comédia nos cinemas. (Foto: Divulgação)

Minha Mãe é uma Peça 3 se tornou a maior bilheteria da história do cinema nacional, com R$ 143,9 milhões arrecadados em sua passagem pelas salas. O recorde noticiado pela produtora Downtown Filmes foi confirmado ao UOL pela Comscore.

De acordo com a empresa, o longa superou o capítulo anterior da própria franquia, Minha Mãe é uma Peça 2, para atingir o topo. Lançado em 2016, o segundo filme da série estrelada por Paulo Gustavo arrecadou R$ 123,8 milhões.

“A mãe mais amada do Brasil tá tendo um troço aqui! Não poderia ser diferente, né?”, brincou a Downtown Filmes no anúncio. “Obrigado, Brasil!”. No filme, dirigido por Susana Garcia, a dona Hermínia protagonizada por Paulo Gustavo aparece mais politizada.

Dessa vez, o público vê a mesma mãe impaciente, que sempre dá um jeitinho de detonar Marcelina (Mariana Xavier), sem piadas gordofóbicas ou homofóbicas, diferentemente do que aconteceu nos filmes anteriores.

Minha Mãe é uma Peça 3 bateu o recorde de bilheteria levando mais de 9,1 milhões de espectadores aos cinemas. É um número menor do que filmes como Nada a Perder (cinebiografia do bispo Edir Macedo), Os Dez Mandamentos e Tropa de Elite 2, que levaram mais de 11 milhões aos cinemas.

No entanto, fatores como o preço maior dos ingressos levaram Minha Mãe é uma Peça 3 a superar os concorrentes em termos de arrecadação.

Crítica internacional

Ao mesmo tempo em que se tornou a maior bilheteria do cinema nacional, com mais de R$ 143,9 milhões em ingressos vendidos, Minha Mãe É Uma Peça 3 também começa a chamar a atenção da mídia internacional. Nessa terça-feira, por exemplo, o jornal Irish Times, da Irlanda, publicou uma crítica sobre o filme produzido e estrelado por Paulo Gustavo (em inglês, My Mother Is A Piece Of Work 3) na qual o classifica como “um sucesso notável em tempos políticos reacionários”.

Assinado pelo correspondente do Times em São Paulo Tom Hennigan, o texto aborda sobretudo o fato de que a personagem principal do filme, a “desbocada” Dona Hermínia, é interpretada pelo próprio ator em versão ‘drag’ – algo que, segundo o jornalista, “dificilmente causou uma boa impressão em Damares Alves”, em referência à atual ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Brasil.

Hennigan conclui sua crítica afirmando que Dona Hermínia é uma mulher que luta pela família, mas feita por um homem gay, casado e com filhos. E esses fatos oferecem um contraponto importante para o que ele descreveu como “ideologia ultra-nacionalista de exclusão” da atual administração federal. Mas, acima de tudo, trata-se de uma excelente comédia que, entre vários feitos, conseguiu deixar nos cinemas para trás até um filme da saga Star Wars – no caso, A Ascensão Skywalker.

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