Sábado, 27 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 2 de outubro de 2019
A comercialização de 33 marcas de azeite de oliva foram suspensas nesta quarta-feira (02), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária a Abastecimento. As marcas que estariam adulterando seus produtos são: Aldeia da Serra; Barcelona; Casa Medeiros; Casalberto; Conde de Torres; Dom Gamiero; Donana (premium); Flor de Espanha; Galo de Barcelos; Imperador; La Valenciana; Lisboa; Malaguenza; Olivaz; Oliveiras do Conde; Olivenza; One; Paschoeto; Porto Real; Porto Valencia; Pramesa; Quinta da Boa Vista; Rioliva; San Domingos; Serra das Oliveiras; Serra de Montejunto; Temperatta; Torezani (premium); Tradição; Tradição Brasileira; Três Pastores; Vale do Madero e Vale Fértil.
De acordo com a pasta, a maior parte das fraudes foi feita da mistura com óleo de soja e óleos de origem desconhecida. Ainda segundo o ministério, uma fiscalização da Operação Iris identificou 59 lotes com irregularidades. “O processo é lento, pois envolve exames laboratoriais, notificação dos fraudadores, perícias, períodos para apresentação de defesa (até dois recursos) e julgamento dos recursos em duas instâncias administrativas”, disse o ministério, em nota.
Praticamente não existe mais estoque no mercado desses lotes, e os remanescentes foram destruídos após o julgamento dos processos administrativos. No entanto, é possível que os consumidores encontrem ainda outros lotes das mesmas marcas. Com isso, a recomendação é que os comerciantes verifiquem a procedência do azeite antes de formar os estoques que serão colocados à venda. Caso os supermercados venham a ofertar os produtos, podem ser punidos.