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Economia Ministério da Justiça dá dez dias para que bancos expliquem falhas no Pix

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Dentro desse prazo, os bancos devem informar se há adoção de medidas para corrigir as falhas nas transações por meio da modalidade. (Foto: Reprodução)

O Ministério da Justiça e Segurança Pública deu dez dias para que os bancos Nubank, Inter e Santander expliquem falhas que ocorreram no Pix, modalidade de pagamento instantâneo, na última sexta-feira (5). O pedido veio em meio a reclamações de correntistas de que havia instabilidade nos aplicativos das instituições bancárias.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon/MJSP) notificou os bancos sobre o pedido de explicação. “Com a averiguação preliminar, a Senacon busca esclarecer se as falhas são recorrentes e se há, de fato, defeito no serviço oferecido, o que pode causar a futura responsabilização dos bancos por danos, conforme previsto pela legislação”, destacou a pasta.

Dentro desse prazo, os bancos devem informar se há adoção de medidas para corrigir as falhas nas transações por meio da modalidade. De acordo com a nota, o Banco Central foi informado da abertura de averiguação.

Reclamações

Na sexta, correntistas do Nubank usaram as redes sociais para relatar dificuldades em realizar operações no aplicativo do banco. De acordo com o site Down Detector, o pico de reclamações dos usuários se deu por volta das 12h30. Entre os problemas estava a demora para a efetuação do Pix. No Twitter, os usuários fizeram a fintech chegar aos assuntos mais comentados do dia.

O Nubank reconheceu as dificuldades e e informou que estava trabalhando para que as operações fossem totalmente normalizadas.

Explicação

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nessa quinta-feira (11) que “não é verdade que os bancos perdem dinheiro com o Pix”. A declaração veio após o presidente Jair Bolsonaro (PL) dizer que instituições financeiras, por meio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), assinaram a carta em defesa da democracia pois perdiam dinheiro com o Pix.

“Quero já dizer que não é verdade que os bancos perdem dinheiro com o Pix. Devemos soltar algum tipo de estudo mostrando isso. Há uma perda de receita em transferência, mas de outro lado, novas portas são abertas e novos modelos de negócio são gerados. Você tira dinheiro de circulação, que é custo enorme para o banco, aumenta a transação, o transacional aumenta”, disse Campos Neto.

Mesmo com a criação do Pix, as instituições financeiras seguem lucrando. Em 2021, o primeiro ano com operação completa do novo modelo de pagamento, a perda de receita com taxas foi menor que 2%, sobre um lucro recorde de R$ 81,6 bilhões – o maior em 15 anos.

“Nunca é sobre quem está perdendo e quem está ganhando. O objetivo não é tirar dinheiro de ninguém. O objetivo é que os bancos sejam um pedaço menor de uma torta muito maior, e é isso que estamos vendo acontecer no sistema financeiro. Queremos bancarizar, competição com inclusão. Não é sobre estar ganhando e perdendo, todos estão ganhando”, completou o presidente do BC.

Campos Neto ainda disse que o sistema financeiro está começando a “juntar os pedaços”, ao citar inovações como Pix, Open Finance, Open Banking e moeda digital. “Estamos caminhando de forma rápida para economia tokenizada”, afirmou.

 

 

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https://www.osul.com.br/ministerio-da-justica-da-dez-dias-para-que-bancos-expliquem-falhas-no-pix/ Ministério da Justiça dá dez dias para que bancos expliquem falhas no Pix 2022-08-11
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