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Saúde Ministério da Saúde quer encerrar uso da CoronaVac no País

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Ministro da Saúde cumpria isolamento em Nova York, nos Estados Unidos, desde o dia 21 de setembro. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Está em andamento no Ministério da Saúde a criação de um plano de ação para vetar o uso da CoronaVac no Brasil, segundo informações do jornal Correio Braziliense. O ministro Marcelo Queiroga acredita que o imunizante tem eficácia baixa e alega a interlocutores que existem muitos casos de pessoas que tomaram o imunizante e foram infectados mesmo após as duas doses.

De acordo com fontes no governo, Queiroga pretende encerrar contratos de compra da vacina produzida pelo Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. A intenção seria adquirir apenas as doses que já foram contratadas, e reforçar aquisições das vacinas da Astrazeneca e da Pfizer. No entanto, o governo esbarra na dificuldade em adquirir mais doses. Uma outra solução pode ser a ButanVac, imunizante brasileiro que está sendo testado e pode ser aprovada no segundo semestre.

Os estudos durante a fase de testes da CoronaVac apontaram eficácia global de 50,38%, que pode chegar a 100% para evitar internações e mortes. O que incomoda Queiroga é a baixa proteção em idosos. Um estudo denominado Vaccine Effectiveness in Brazil Against Covid-19 apontou que a eficácia geral para quem tem mais de 80 anos está em torno de 28%.

Durante a última semana, o ministro colocou em dúvida a segurança das vacinas para agradar o presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que o presidente tem razão quando fala que “não se tem ainda todas as evidências científicas” dos imunizantes. No entanto, todos os imunizantes em aplicação no Brasil passaram por testes e foram aprovados.

A CoronaVac também está no centro de uma disputa política entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria. O chefe do executivo paulista é o responsável por apoiar o desenvolvimento da vacina, as pesquisas e pela comunicação com a China para o fornecimento de insumos, o que desagrada os planos eleitorais do presidente.

Campanha de vacinação

A campanha de vacinação contra Covid-19 ganhou o reforço de 11,6 milhões de doses de imunizantes nesta última semana. Esse foi o número de doses da Pfizer, Astrazeneca/Fiocruz e Coronavac/Butantan entregues ao Ministério da Semana de 14 a 18 de junho.

Desse total de doses recebidas, 9,2 milhões foram produzidas no Brasil. É o caso das 5 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz e das 4,2 milhões da Coronavac, produzidas pelo Instituto Butantan. O Brasil ainda recebeu 2,4 milhões de doses da Pfizer, que desembarcaram no País em três voos durante a semana.

As doses dos imunizantes serão distribuídas para todo o Brasil nos próximos dias, segundo o Ministério da Saúde. “A estratégia de distribuição das vacinas Covid-19 é revisada semanalmente em reuniões entre União, estados e municípios, observando as confirmações do cronograma de entregas por parte dos laboratórios. O objetivo é garantir a cobertura do esquema vacinal no tempo recomendado de cada imunizante, que no caso da Pfizer e AstraZeneca, é de 12 semanas entre as doses. Já para a Coronavac o intervalo é de quatro semanas”, diz a pasta. As informações são do jornal Correio Braziliense e do Ministério da Saúde.

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https://www.osul.com.br/ministerio-da-saude-quer-encerrar-uso-da-coronavac-no-pais/ Ministério da Saúde quer encerrar uso da CoronaVac no País 2021-06-19
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