Sexta-feira, 29 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Ministério de Minas e Energia estuda medidas para evitar racionamento

Compartilhe esta notícia:

As medidas previstas na MP em estudo são as mesmas adotadas em 2001, quando a população e as empresas foram obrigadas a diminuir a carga em 20% para evitar o apagão.

Foto: EBC
A estatal é um dos maiores investidores em termelétricas, gerando energia suja e cara. (Foto: EBC)

O Ministério de Minas e Energia (MME) afirmou que instituições do setor energético continuam trabalhando para garantir a segurança energética, em meio à pior crise hidrológica já registrada no País, para evitar impor racionamento aos brasileiros.

Publicamente, sempre que questionado, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tem afastado a possibilidade de apagão ou corte compulsório de energia. As medidas previstas na MP em estudo, no entanto, são as mesmas adotadas em 2001, quando a população e as empresas foram obrigadas a diminuir a carga em 20% para evitar o apagão.

“Com a atuação tempestiva de todos os envolvidos e considerando o quanto o setor elétrico brasileiro evoluiu, é que o governo federal, inclusive em coordenação com os entes federativos, vem explorando todas as medidas ao seu alcance que nos permitirão passar o período seco de 2021 sem impor aos brasileiros um programa de racionamento de energia elétrica”, diz o comunicado.

A pasta explicou que, apesar da geração hidrelétrica representar 65% da produção de eletricidade no Brasil, a participação da fonte na matriz elétrica vem cedendo espaço para outras desde os anos 2000. A estratégia de diversificação busca reduzir a dependência das usinas hidrelétricas, uma das principais vulnerabilidades identificadas no racionamento em 2001, durante a gestão do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

O ministério afirma ainda que as instituições setoriais estão agilizando a implementação das ações que garantem o fornecimento “normal” de energia para toda a população.

“O MME reitera, desta forma, com transparência, que este é o momento em que cada um tem que fazer a sua parte, governo e sociedade, buscando o uso racional dos recursos hídricos e da energia elétrica, permitindo que todos nós passemos por esta conjuntura crítica com serenidade e sem alarmismos.”

Segundo a pasta, as medidas relacionadas à gestão dos recursos hídricos, como a maior retenção de água nos reservatórios, têm sido também discutidas na Sala de Situação do Governo Federal com diversos órgãos da administração pública. “Isso é importante para que haja sinergia, tempestividade e segurança jurídica nas respostas”, diz a nota.

Além de criar condições para um racionamento e para a contratação emergencial de termelétricas, a minuta da MP também propõe a formação de um grupo, a Câmara de Regras Operacionais Excepcionais para Usinas Hidrelétricas (Care), que poderá determinar mudanças imediatas na vazão desses empreendimentos.

O colegiado, que será presidido pelo Ministro de Minas e Energia, poderá tomar decisões sem o aval de outros órgãos, que costumam ser consultados, entre eles a Agência Nacional de Águas (Ana) e o Ibama, além de governadores, prefeitos e concessionários.

Também em nota, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reforçou que atua desde outubro na adoção de medidas preventivas para garantir o abastecimento de energia. A principal ação, segundo o órgão, estabelece a redução de vazões de hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, que está prevista em portaria do Ministério de Minas e Energia publicada na última semana. O órgão informou não ter conhecimento do teor da MP.

“O Operador acredita que a transparência e integração com a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) são fundamentais na discussão das medidas a serem adotadas”, diz a nota.

“O ONS ressalta ainda que o suprimento de energia para 2021 está garantido e que não há risco de racionamento no País, porém destaca a importância do uso dos recursos de água e energia de forma consciente pela população brasileira.”

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Ministério da Economia informa que governo acabará com a cobrança da taxa de laudêmio
Preço do barril de petróleo passa de 70 dólares, mas a Petrobras mantém preços inalterados há 40 dias
https://www.osul.com.br/ministerio-de-minas-e-energia-estuda-medidas-para-evitar-racionamento/ Ministério de Minas e Energia estuda medidas para evitar racionamento 2021-06-13
Deixe seu comentário
Pode te interessar