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Brasil Ministério do Meio Ambiente volta atrás e decide apoiar o evento sobre o clima da Organização das Nações Unidas em Salvador

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Requerimento diz que atitudes do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, contrariam os valores da legenda. (Foto: Agência Brasil)

O Ministério do Meio Ambiente voltou atrás, e anunciou neste domingo (19) que participará da Semana do Clima da América Latina e do Caribe, em Salvador. Na última semana, o titular da pasta, Ricardo Salles, havia cancelado a realização do evento no Brasil.

Em nota, o ministério informou que decidiu formular uma proposta para ser discutida no evento, que contará com a participação da pasta e do Itamaraty. Na última terça-feira (14), Ricardo Salles havia afirmado, em entrevista exclusiva ao blog da jornalista Andréia Sadi, que o governo Bolsonaro decidiu cancelar a semana do clima pois o Brasil já havia desistido de sediar a Conferência do Clima da ONU (Organização das Nações Unidas), a COP 25, que ocorre em dezembro, no Chile. O Brasil, entretanto, deve participar da COP.

“Vou manter um encontro que vai preparar um outro, que não vai acontecer mais no Brasil, por quê? Não faz o menor sentido, vai para o Chile! Vou fazer uma reunião para a turma ter oportunidade de fazer turismo em Salvador? Comer acarajé?”, afirmou Salles, na semana passada.
Após o ministro anunciar o cancelamento, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), afirmou que buscaria representantes da Organização das Nações Unidas para tentar manter o evento na cidade.

“A realização desta Conferência em Salvador é muito importante para a economia da cidade e para mostrarmos os programas que estamos desenvolvendo dentro da agenda climática”, afirmou o prefeito em uma rede social.

Verba

O orçamento de 2019, aprovado pelo Congresso em dezembro e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em 2018, prevê investimento de R$ 437 milhões para o país se adaptar aos efeitos da mudança climática.

A utilização de 82% desse total, R$ 357 milhões foi afetada pois o Ministério do Meio ambiente descumpriu o prazo para apresentação do plano de aplicação dos recursos – a legislação estabelece que isso deveria ter sido feito até 17 de março, o que não ocorreu.

Esses recursos fazem parte do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, criado em 2009 para apoiar projetos para reduzir a emissão de gases que causam efeito estufa e para adaptação do país para os efeitos da mudança climática, com falta de água em regiões do semiárido. Até este domingo, o governo ainda não havia executado nenhum centavo do orçamento do fundo.

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