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Geral Ministério Público deflagra operação contra delegado, policiais civis e advogada suspeitos de cobrar dinheiro de criminosos

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Dois agentes do MP com o Promotor Marcelo Tubino (Foto: Marjuliê Martini/MP)

O MP (Ministério Público), em conjunto com a Corregedoria da Polícia Civil e a 1ª Delegacia Regional Metropolitana, deflagrou, nesta quinta-feira (16), a Operação Depuração, em Alvorada e Porto Alegre. Ao todo, foram expedidos seis mandados de prisão preventiva contra um delegado de polícia, uma advogada, dois policiais civis, um ex-policial militar e mais um comparsa do grupo.

Todos são acusados de exigirem valores de presos em flagrante e de familiares de presos para que não realizassem os atos ou sob o pretexto de fiança, apropriando-se indevidamente de quantias. São cumpridos, ainda, nove mandados de busca e apreensão. A denominada Operação Depuração é desencadeada em Alvorada e Porto Alegre.

As investigações, iniciadas em maio deste ano, dão conta que o grupo cobrava valores acima da fiança e se apropriavam do excedente. O ex-PM e a advogada ficavam do lado de fora da delegacia, fazendo a intermediação da cobrança junto aos familiares dos presos.

A cada plantão, estima-se o lucro de R$ 2 mil a R$ 5 mil. São realizados em média dois plantões por semana. Além disso, eles consultavam indevidamente o sistema restrito à segurança pública para verificar se determinado veículo poderia ser indevidamente restituído, clonado ou adulterado, bem como avisavam a terceiros sobre eventuais investigações policiais em andamento. Os fatos ocorreram na Delegacia de Pronto Atendimento de Alvorada, pelo menos entre março e junho de 2016.

As penas poderão ser fixadas entre sete anos e seis meses a 23 anos de reclusão, além de multa e perda do cargo público. O MP também apura a ocorrência de atos de improbidade administrativa, o que poderá resultar aos investigados na fixação de multa, proibição de ser agente público e perda dos cargos.

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