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Geral Ministério Público denuncia nove detentos pela morte do traficante Teréu dentro da Pasc

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Crime ocorreu no refeitório da penitenciária (Foto: Banco de Dados)

O MP (Ministério Público) ofereceu à Justiça de Charqueadas nesta quinta-feira (18) denúncia contra nove apenados pela morte do traficante Cristiano Souza da Fonseca, conhecido como Teréu, ocorrida dentro do refeitório da Pasc (Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas).

Foram denunciados por homicídio triplamente qualificado Ubirajara da Silva Barbosa (Bira), Paulo Márcio Duarte da Silva (Maradona), Luciano Alves Pereira, Rudinei Henrique de Abreu, Rudinei Pereira da Silva, Fernando Gilberto de Oliveira Araújo, Daniel Pereira Lopes, Paulo Leonardo Paixão Moraes e Erick Brum Paz.

Foi solicitado pelo MP que a Justiça determine a realização de mais diligências por parte da Polícia Civil para aprofundar as investigações em relação às condutas culposas de dois agentes penitenciários indiciados.

O crime

O assassinato ocorreu no dia 7 de maio. Os acusados asfixiaram Teréu com sacolas plásticas, conforme imagens de câmeras de segurança. Segundo o MP, Bira se reuniu no fundo do refeitório com os outros detentos que atacariam Teréu, foi até a entrada do local para observar a movimentação da vítima e dos demais apenados, bem como dos servidores e, em seguida, deu a ordem para o início da execução do homicídio. Depois, se dirigiu ao pátio para conversar com presos próximos a Teréu com a intenção de evitar que eles impedissem a consumação do crime.

Maradona foi quem repassou o sinal de Bira para o início do ataque, asfixiou a vítima com uma sacola plástica, depois verificou a movimentação dos demais detentos e foi quem confirmou a ausência de sinais vitais de Teréu. Pereira, Abreu e Silva foram os presos que imobilizaram a vítima e também o asfixiaram. Araújo foi o responsável por alcançar as sacolas plásticas usadas no crime e, a seguir, vigiar a movimentação de agentes prisionais. Lopes pisou sobre Teréu, já subjugado, facilitando sua morte por asfixia, além de arrastá-lo para a parede do recinto, com o objetivo de dificultar a visualização por guardas. Paz auxiliou na asfixia e depois, junto de Moraes, simulou normalidade perante a guarda.

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