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Mundo Ministério Público francês pede seis meses de prisão em regime fechado para ex-presidente Sarkozy

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Ao todo, o ex-líder da direita francesa é acusado de ter gastado 20 milhões de euros (R$ 129,5 milhões) acima do limite permitido. (Foto: Reprodução)

O MP (Ministério Público) da França pediu, nesta quinta-feira (17), uma pena de um ano, incluindo seis meses em regime fechado, para o ex-presidente Nicolas Sarkozy, por ter excedido o valor máximo de gastos autorizados para a campanha eleitoral de 2012, quando perdeu para o socialista François Hollande. Ao todo, o ex-líder da direita francesa é acusado de ter gastado 20 milhões de euros (R$ 129,5 milhões) acima do limite permitido.

Segundo os promotores encarregados do caso, Sarkozy administrou com “total descuido” as finanças de uma campanha de “ouro maciço”, ao serem considerados seus níveis de gastos. Ausente na audiência, o ex-presidente enfrenta estas acusações junto com outros 13 réus. Para os outros, foram solicitadas sentenças de 18 meses a quatro anos de prisão.

O MP pediu ainda uma multa de 3.750 euros (R$ 22.425) para o ex-presidente, que está em julgamento desde 20 de maio. O início do processo deveria ter ocorrido em março, quando Sarkozy foi condenado, mas um caso de Covid-19 entre os advogados de defesa fez com que ele fosse adiado.

Sarkozy negou na terça-feira que tenha cometido irregularidades no financiamento de sua fracassada campanha à reeleição em 2012. Em depoimento à Justiça, ele disse que as despesas não eram de sua responsabilidade.

Os promotores também pediram uma pena de prisão suspensa de três anos e uma multa de 50 mil euros (R$ 299 mil) para o ex-vice-diretor de campanha e ex-chefe de gabinete, Jérôme Lavrilleux, o único a ter reconhecido a fraude e ter confirmado que supervisionou o redirecionamento de fundos pagos à agência de relações públicas Bygmalion, empresa encarregada dos comícios de Nicolas Sarkozy, para camuflar os custos.

Contra os três ex-executivos da companhia, que admitiu ter aceitado a instauração do sistema de faturas falsas, foram solicitados 18 meses de prisão com sursis.

No início de março, Sarkozy tornou-se o primeiro ex-presidente desde 1958 a ser condenado à prisão: foi condenado a três anos de prisão, dois dos quais com sursis, por corrupção e tráfico de influência, e apelou.

Este é um dos vários casos que perseguem Sarkozy desde que ele deixou a Presidência e que acabaram com suas esperanças de retornar à política. Ainda assim, Sarkozy continua sendo uma figura popular na direita, atraindo multidões no verão passado durante a campanha promocional de seu novo livro, “Le Temps des Tempêtes” (O tempo das tempestades) que liderou as listas de best-sellers por semanas. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

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