Sábado, 01 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 31 de outubro de 2025
Com foco no desvio de recursos públicos do Pronto Socorro de Pelotas (PSP), na Região Sul do Estado, a terceira fase da operação “Contágio” tiveram novos detalhes revelados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Dentre os avanços da ofensiva está a constatação de que o esquema envolveu ao menos R$ 1,4 milhão, por meio do superfaturamento de serviços de portaria.
O valor excedente obtido por meio da fraude era transferido diretamente para a conta pessoal de um então servidor da instituição de saúde. Ele foi denunciado por peculato em todas as fases da ofensiva e agora é também acusado de corrupção ativa e passiva.
O mesmo ocorre com o proprietário da empresa terceirizada. Este declarou. em depoimento. ter sido informado de que participar da irregularidade era um condição para manter o contrato com o PSP, seu principal cliente.
Etapas
Na primeira etapa, foi identificado o desvio de mais de R$ 256 mil por então servidor do PSP. Os valores foram utilizados para serviços particulares de marcenaria e móveis planejados, beneficiando o servidor, seus familiares e a Igreja do Evangelho Quadrangular.
Já a segunda fase revelou um novo desvio, superior a R$ 82 mil e que envolvendo uma empresa contratada para instalação de esquadrias no templo religioso frequentado pelo servidor.
A atualização dos trabalhos do MPRS sobre o caso foram compartilhadas durante reunião com a presença de 14 dos 20 vereadores de Pelotas, além de profissionais da imprensa, pelo promotor José Alexandre Zachia Alan. Ele reforçou o compromisso do Ministério Público com a continuidade da apuração: “Não acabou, vamos até o último centavo”.
(Marcello Campos)
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