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Política Ministra de Lula propõe manifestações contra o Banco Central

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"É preciso ter uma política de juros à altura dos desafios nacionais", disse Luciana Santos

Foto: Divulgação/MCTI
"É preciso ter uma política de juros à altura dos desafios nacionais", disse Luciana Santos. (Foto: Divulgação/MCTI)

A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, criticou a política monetária adotada pelo Banco Central e afirmou que as mudanças nos juros básicos da economia brasileira devem ser “garantidas nas ruas”.

“É preciso ter uma política de juros à altura dos desafios nacionais. O Banco Central tem que baixar a taxa Selic, e temos que garantir isso nas ruas. Baixar juros para retomar o crescimento do País”, declarou a ministra, que também é presidente nacional do PCdoB.

A fala da Luciana ocorreu em um evento da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio de Janeiro. Durante o discurso, estudantes com bandeiras e estandartes gritavam palavras de ordem e tocavam instrumentos musicais.

Desde o início do governo, Lula vem criticando as decisões do Banco Central em relação aos juros e à meta de inflação, de 3,25%, que ele classificou como sendo de “padrão europeu”. Segundo o petista, a meta estabelecida pelo Comitê Monetário Nacional (CMN) obriga a um “arrocho” na economia.

“Bobagem”

Recentemente, o presidente chamou a independência do Banco Central de “bobagem” e afirmou que a regra poderá ser revista após o término do mandato de Roberto Campos Neto, em 2024.

“O Brasil precisa voltar a crescer. Não existe nenhuma razão para a taxa de juros estar em 13,75%”, afirmou, emendado: “O que está na pauta é a questão da taxa de juros”. O presidente disse que irá reunir um grupo de empresários para entender por que a Selic é mantida em patamares altos e que irá cobrar uma explicação de Campos Neto.

No dia anterior às declarações, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu pela manutenção da taxa em 13,75% ao ano pela quarta vez seguida. No comunicado sobre a decisão, os diretores do banco incluíram um alerta sobre a incerteza fiscal, admitindo haver um custo maior para que a inflação caia.

“A conjuntura, particularmente incerta no âmbito fiscal e com expectativas de inflação se distanciando da meta em horizontes mais longos, demanda maior atenção na condução da política monetária”, afirmou o colegiado.

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