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Economia Ministra do Planejamento diz que o PIB de 1,9% quebra o argumento de que tem de haver uma taxa de juros muito alta

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A ministra reforçou que a economia cresceu acima do previsto num quadro de decréscimo das expectativas de inflação do País

Foto: José Cruz/Agência Brasil
(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Os números não mentem. Foi dessa forma que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, avaliou nesta quinta-feira (1º) o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil nos primeiros três meses do governo Lula. Para ela, o resultado desmancha a expectativa pessimista que existia no início do ano em relação à capacidade de reação da economia diante de um cenário de juros altos para conter a inflação.

“Quebra o argumento de que o crescimento impacta demais a inflação e tem de haver uma taxa de juros muito alta”, disse a ministra em conversa, por telefone, com um grupo de jornalistas para comentar os dados do PIB pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “O resultado é uma notícia muito boa e o Brasil está precisando de notícia boa”, disse.

A ministra reforçou que a economia cresceu acima do previsto num quadro de decréscimo das expectativas de inflação do País. Tebet previu o início da queda da taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano, pelo Banco Central “em julho e agosto” em 0,25%, ainda que em porcentual menor do que ela disse que gostaria.

A queda dos juros, diz a ministra, vai alimentar “o crédito, a indústria, o varejo, o consumo das famílias” garantindo um crescimento maior do PIB maior do que 2%. Mesmo se não houver incremento da atividade nos outros trimestres deste ano, o PIB brasileiro irá crescer pelo menos 2,3%, superando significativamente a projeção de mercado que está em 1,3%, apontam os números da assessoria econômica da ministra.

O incremento da atividade econômica vai ajuda no cumprimento da meta fiscal com o aumento das receitas do governo, previu a ministra. Para ela, essa perspectiva dá credibilidade maior ao novo arcabouço fiscal (que vincula o crescimento dos gastos ao aumento de arrecadação) e confiança no trabalho da equipe econômica de que “não só anuncia, mas faz”.

A ministra do Planejamento destacou que a aprovação do arcabouço fiscal, da reforma tributária até o final de junho na Câmara e os efeitos das medidas adotadas pelo governo vão ajudar ainda mais no crescimento.

Entre as medidas citadas por ela e que ainda não surtiram efeito, a ministra elencou o aumento do salário mínimo, a inclusão de famílias no programa Bolsa Família, correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa e programa para baratear os carros populares. “O carro popular tem uma durabilidade muita temporária. Aquece a economia neste ano. Vai ajudar o setor automobilístico com critérios muito rigorosos”, avaliou. Tebet não quis antecipar novas medidas que poderão melhorar.

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