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Política Ministra Gleisi Hoffmann apresenta queixa-crime por injúria e difamação contra deputado do partido de Bolsonaro

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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), apresentou uma queixa-crime no Supremo contra o deputado federal Gilvan da Federal. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), apresentou na segunda-feira (5) uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) por ofensas proferidas durante uma sessão na Câmara dos Deputados. A defesa da petista argumenta que as falas do bolsonarista “ultrapassam os limites da imunidade parlamentar e da liberdade de expressão, configurando crimes contra a honra”.

Já nessa terça-feira (6), por 15 votos favoráveis e quatro contrários, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados decidiu afastar o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) do mandato por três meses. O deputado foi representado pela direção da Casa devido a “declarações gravemente ofensivas, difamatórias e desonrosas contra a deputada licenciada Gleisi Hoffmann.

Durante reunião da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, no dia 29 de abril, o deputado se referiu à deputada dizendo “que devia ser uma prostituta do caramba”.

Defesa

“A defesa de Gleisi argumenta que as falas de Gilvan da Federal ultrapassam os limites da imunidade parlamentar e da liberdade de expressão, configurando crimes contra a honra. A queixa-crime destaca que a sessão foi transmitida ao vivo pela TV Câmara e amplamente divulgada nas redes sociais, o que potencializou o alcance das ofensas”, diz um comunicado publicado pelo PT.

A queixa-crime pede a condenação do bolsonarista nas penas máximas previstas para os crimes de difamação e injúria, “com o agravante de terem sido cometidos em público e por meio que facilitou a divulgação”. A ministra também requer uma indenização de R$ 30 mil por danos morais.

Os ataques feitos pelo deputado ocorreram na terça-feira passada, durante reunião da Comissão de Segurança Pública em que o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, participou. Na ocasião, ele também fez uma referência ao líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), que também estava presente na comissão e discutiu com o deputado bolsonarista.

“Na época em que esse ex-presidiário (o presidente Lula) foi preso, eu estava na Polícia Federal, e chovia ataques à PF pelo pessoal do PT. Por exemplo, da (então) senadora Gleisi Hoffmann. Hoje, elogiam a PF porque temos um diretor-geral petista. Na Odebrecht, existia uma planilha de pagamento de propina a políticos. Eu citei aqui o nome Lindinho e Amante, que devia ser uma prostituta do caramba. Teve até deputado que se revoltou. Ou seja, a carapuça serviu”, declarou o parlamentar na sessão.

Uma lista apreendida na Lava-Jato e que reunia apelidos de políticos para controlar supostos repasses indicava que o termo Amante se referia a Gleisi. A hoje ministra foi absolvida em um processo da operação e teve denúncias rejeitadas ou arquivadas em outros casos. As informações são do jornal O Globo e da Agência Brasil.

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