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Política Ministra Gleisi Hoffmann defende permanência do ministro Carlos Lupi, mas diz que ele será afastado se houver algo no futuro

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A ministra afirmou que a determinação de Lula é que o governo se concentre em adotar todas as medidas necessárias para proteger os aposentados.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
A ministra afirmou que a determinação de Lula é que o governo se concentre em adotar todas as medidas necessárias para proteger os aposentados. (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que não há motivo para o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, ser afastado do cargo por não ter nada contra o chefe da pasta no inquérito da Polícia Federal que investiga um esquema fraudulento de descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com ela, tal atitude não é uma forma de “segurar a articulação política”, mas de garantir a presunção de inocência a Lupi.

“Não tem nada contra o Lupi no inquérito. O presidente [Lula] sempre é muito cauteloso em relação à presunção de inocência. Eu acho que ele [Lupi] está fazendo as explicações, se defendendo. E, obviamente, se tiver alguma coisa que no futuro venha a envolvê-lo, aí não só ele, como qualquer outro ministro, será afastado”, disse Gleisi, em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira, 30.

Gleisi afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá indicar o novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), após a saída de Alessandro Stefanutto, e isso deve ser feito o mais rápido possível. Segundo ela, a determinação do chefe do Executivo é que os fatos sejam resolvidos e os gargalos, fechados.

A ministra afirmou que a determinação de Lula é que o governo se concentre em adotar todas as medidas necessárias para proteger os aposentados e pensionistas afetados pelo esquema fraudulento. Ela, inclusive, disse ser preciso um mecanismo legal para fazer o ressarcimento dos descontos ilegais aos afetados.

“O governo não vai deixar os aposentados sozinhos, esse é o compromisso número um”, disse a chefe da SRI. “É dever e compromisso do governo proteger essas pessoas.”

Gleisi negou que o governo esteja “jogando” com a opinião pública ou com a articulação política. Nesta semana, o líder do PDT na Câmara, Mário Heringer (MG), afirmou que caso Lula decida tirar Lupi de seu governo, estará não somente demitindo o ministro, como também o PDT. Lupi é o presidente da sigla.

Ela, porém, disse não haver qualquer estratégia nesse sentido. “Lupi ser presidente do PDT não interfere em sua permanência no governo”, comentou. “O que o governo quer é resolver o problema e fazer com que isso não volte a acontecer.” Segundo ela, “as relações políticas não podem interferir num processo como esse; o que leva a gente a manter o Lupi é a presunção da inocência.”

Na noite de terça-feira (29), a oposição na Câmara reuniu o número mínimo de 171 assinaturas para poder protocolar o requerimento de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o esquema fraudulento do INSS. Questionada, Gleisi, então, respondeu não ter “problema nenhum” com a investigação, e defendeu que ela se aprofunda.

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