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Geral Ministro Alexandre de Moraes e procurador-geral da República se reúnem após divergências sobre operação que mirou empresários

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Para Alexandre de Moraes, o benefício “é inconciliável com o preceito fundamental da isonomia”. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, deve se reunir nesta terça-feira (30) com o procurador-geral da República, Augusto Aras. O encontro ocorre uma semana após a operação que mirou em empresários bolsonaristas, cuja autorização provocou uma troca de versões entre a PGR (Procuradoria-Geral da República) e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

De acordo com interlocutores do TSE ouvidos pelo jornal O Globo, o encontro foi marcado na última quarta-feira, após uma conversa entre Moraes e Aras na sessão de julgamentos do STF. Oficialmente, a reunião é tratada como uma visita de cortesia, já que o novo presidente da Corte eleitoral tomou posse no último dia 16. Nos bastidores, porém, o encontro gera expectativa por ocorrer em meio a controvérsias entre Moraes e Aras.

No dia da operação, por meio de nota, a PGR disse não ter sido informada da operação de busca e apreensão nos endereços de oito empresários acusados de apoiar um golpe de Jair Bolsonaro, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja eleito em outubro. “Os autos ainda não foram remetidos à PGR para ciência formal da decisão do dia 19 de agosto, que determinou as diligências cumpridas nesta manhã”, escreveu em nota o Ministério Público Federal.

Em seguida, no mesmo dia, Moraes divulgou nota para rebater a alegação de que a PGR foi informada sobre a operação contra empresários bolsonaristas apenas na véspera e de forma “não usual”. Segundo Moraes, a intimação foi entregue “pessoalmente” a assessores do procurador-geral da República, Augusto Aras, e encaminhado ao gabinete da vice-procuradora, Lindôra Araújo, na tarde de segunda-feira.

“O Gabinete do Ministro ALEXANDRE DE MORAES esclarece que na data de ontem, 22 de agosto, segunda-feira, às 14h41, nos termos da LC 75/93, a Procuradoria Geral da República foi intimada pessoalmente da decisão referente à Pet. 10.453, em tramitação neste SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, com a entrega da decisão proferida para a Assessoria de Apoio aos Membros da Procuradoria-Geral da República no STF, conforme consta na certidão em anexo”, diz o documento.

O comunicado ainda esclarece que a decisão, posteriormente, foi encaminhada ao Gabinete da Vice-Procuradora-Geral da República às 15h35, onde foi recebida às 16h40 do mesmo dia, conforme também consta em certidão anexa.

Os empresários alvos da operação integravam um grupo de WhatsApp no qual foi discutida a realização de um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições, em outubro. As conversas virtuais foram reveladas em reportagem do site “Metrópoles”.

Segundo os prints das conversas que constam na matéria, o empresário Koury afirma que “preferia” um golpe à “volta do PT”. “Um milhão de vezes”, escreveu ele. Em outro momento, Morongo comenta que “golpe” na verdade foi o Supremo Tribunal Federal ter “agido fora da Constituição” e mandado “soltar o presidiário”, em uma referência a Lula. Posteriormente, o empresário André Tissot disse que o “golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo”. “(Em 2019) teríamos ganhado outros 10 anos a mais”, acrescentou.

Nesta segunda-feira (29), o ministro Alexandre de Moraes tornou públicos documentos sobre a operação policial que envolveu empresários, autorizada por ele na semana passada. As informações são do jornal O Globo e do STF.

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