Por Flavio Pereira | 30 de abril de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Ao anunciar ontem um pacote de medidas emergenciais para enfrentar a grave crise vivida pelos produtores rurais do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura Carlos Fávaro, em reunião com a bancada gaúcha, detalhou como será aplicada esta medida para os produtores , afetados por sucessivas estiagens e pela tragédia climática do último ano. O líder da oposição na Câmara dos Deputados, deputado federal Zucco (PL-RS), que coordenou o encontro com bancada do Rio Grande do Sul, resumiu para a coluna as providencias anunciadas pelo ministro:
– O ministro Fávaro anunciou que irá oficiar o Ministério da Fazenda para que a pasta convoque uma reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN), “para que a gente exerça o manual de crédito rural, prorrogando as dívidas de custeio, que se acrescente a isso também a prorrogação das dívidas de investimento, e que a gente possa pleitear também que as CPRs (Cédulas do Produtor Rural) sejam prorrogadas daqueles produtores afetados por intempéries climáticas”, detalhou Fávaro. O governo trabalhará numa norma que permita às instituições financeiras conceder financiamentos que excedam 8% do seu saldo total de operações de crédito rural para um único setor ou segmento, neste caso o agronegócio”, explicou.
Grupo de trabalho para apoiar o agronegócio gaúcho
Outra medida anunciada após o encontro com o ministro da Agricultura Carlos Fávaro, foi a criação de um Grupo de Trabalho entre Ministério da Agricultura, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Fazenda, e as comissões de Agricultura de Câmara e Senado. O objetivo deste colegiado será o de trabalhar medidas estruturantes para o agronegócio gaúcho.
– Precisamos falar de securitização das dívidas, investimentos em irrigação, seguro rural de verdade e crédito acessível para quem perdeu tudo”, afirmou o deputado Luciano Zucco.
Projeto de Pompeo de Mattos autoriza uso do FGTS para custear fertilização in vitro
O deputado federal Pompeo de Mattos (PDT) disse ontem à coluna, que vem buscando apoio para aprovar o seu projeto (PL 1540/25), que autoriza casais, e às famílias, usar o Fundo de Garantia do Termo de Serviço — FGTS, quando precisarem fazer a fertilização in vitro. O deputado justificou a importância dessa autorização:
– O casal quer ter um filho, mas tem dificuldade; por conta de questões da natureza, não pode ter filho. No entanto, uma fertilização in vitro é possível fazer, tem como fazer, o avanço da medicina permite isso. Só que nós sabemos que custa muito e, via de regra, quem pode fazer e quem faz é o rico, a família rica, de classe média, classe média alta. O pobre, mais humilde, não pode e deixa de ter um filho, ou seja, o sonho daquela família, porque não tem dinheiro para pagar a fertilização in vitro”, afirma Pompeo de Mattos.
Incidente na Câmara quase leva deputados às vias de fato
Durante o depoimento do ministro da Justiça Ricardo Lewandowski na Câmara dos Deputados, a reunião da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, quase teve de ser suspensa. Foi quando os parlamentares Lindberg Farias (PT-RJ) e Gilvan da Federal (PL-ES), ser contidos por colegas. Gilvan da Federal, ao criticar o governo Lula, utilizou o termo “descondenado” para referir-se ao presidente, e também disse que a gestão do petista está “importando corrupto”, em alusão ao asilo político concedido à ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia. Em seguida, Lindberg pediu a palavra e afirmou que os deputados não podem desrespeitar as autoridades, e chamou Gilvan de “desqualificado”, lembrando que o parlamentar havia recentemente desejado a morte do presidente. Colegas e a segurança da casa tiveram de separar os dois deputados.
Ministro Lewandowski promete punição para quem roubou dos aposentados
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse ontem (29) na Câmara, que a pasta, sob ordens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não vai medir esforços para punir todos os responsáveis pelo esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que desviou mais de R$ 6 bilhões em dinheiro de aposentados.
Eduardo Leite quer se apresentar como “alternativa viável e forte” em 2026.
O governador Eduardo Leite iniciou uma investida para propagar em todo o país, o seu nome como alternativa à polarização, na eleição presidencial de 2026. O mantra de Eduardo Leite:
– O Brasil precisa de uma alternativa viável e forte para enfrentar a insana polarização em que estamos mergulhados”.
Flávio Pereira
@flaviorrpereira
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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