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Brasil Ministro da Advocacia-Geral da União critica vídeo de Nikolas Ferreira sobre fraudes e fala em “lacração”

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Sem citar nomes, Messias criticou um “deputado” que fez um vídeo com o objetivo de causar "terror e pânico na população” e afirmou que o esquema de fraudes no INSS foi estruturado “nos estertores do governo anterior”. (Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil)

O advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, chamou de “vídeo lacração” a peça sobre a fraude no INSS divulgada na terça-feira (6) pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em suas redes sociais. Na gravação, o parlamentar culpa o governo de Lula pelo esquema de descontos fraudados e diz que é o “maior escândalo de corrupção do país”.

Sem citar nomes, Messias criticou um “deputado” que fez um vídeo com o objetivo de causar “terror e pânico na população” e afirmou que o esquema de fraudes no INSS foi estruturado “nos estertores do governo anterior”.

O advogado-geral também acrescentou que a gestão de Jair Bolsonaro (PL) tentou desmontar a Dataprev, estatal responsável pela proteção dos dados da Previdência. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (8), em que o ministro anunciou um plano de ressarcimento a segurados que sofreram descontos indevidos.

“Eu vi que um deputado fez um vídeo com o objetivo de lacrar e causar terror e pânico na população. É importante que ele questione ao presidente que ele apoiou por que ele colocou a empresa pública que dá suporte à produção e à guarda desses bens para vender e desmontou essa empresa. Espero que isso seja apurado”, disse.

“Está muito claro que uma tecnologia criminosa, um modelo criminoso de engenharia criminosa foi montada pelo governo anterior”, afirmou Jorge Messias.

Vídeo de Nikolas Ferreira incomodou o governo Lula

O Palácio do Planalto já planeja uma ofensiva contra o vídeo de Nikolas Ferreira. A estratégia é ligar o escândalo do INSS ao ex-presidente Jair Bolsonaro, já que as fraudes começaram em 2019.

Mais cedo, o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Carvalho, publicou um vídeo nesta quinta-feira (8) em que rebate a publicação de Nikolas Ferreira sobre o escândalo das fraudes no INSS.

“Não é hora de espalhar medo ou mentira. É grave, muito grave usar a mentira ou truques de contexto para enganar o povo ou politizar um tema tão importante para o país, que é o combate à corrupção”, diz Carvalho.

Na quarta-feira (7), a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também respondeu à publicação de Nikolas. Além de atribuir o esquema de descontos ilegais ao governo Bolsonaro, ela afirma que foi só no governo Lula que o caso foi investigado.

“Vamos desmascarar as mentiras que a oposição bolsonarista está espalhando nas redes: Foi no governo Bolsonaro que quadrilhas criaram entidades fantasmas para roubar os aposentados, sem que nada fosse feito para investigá-las ou coibir sua ação no INSS. A maior parte das associações investigadas passou a atuar no governo Bolsonaro”, diz a postagem, no X.

No vídeo de quase 6 minutos e meio, divulgado no último dia 6, Nikolas Ferreira apresenta uma linha do tempo, alegando que o governo Bolsonaro apresentou uma Medida Provisória (MP) em 2019 para combater fraudes nos descontos do INSS. Ele também afirmou que, em 2022, “a esquerda se opôs” à lei. Em seguida, diz que os esquemas se intensificaram a partir de 2023, quando Lula assumiu a Presidência da República.

No final, o parlamentar defende a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os roubos aos aposentados. Ele solicita que a população envie mensagens ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), pelas redes sociais para pressioná-los a instaurar a comissão.

O deputado distorce uma informação sobre o valor movimentado na fraude, ao dizer que só em 2023, “35 mil (beneficiários) reclamaram de fraude” e que o valor movimentado é de R$ 90 milhões, mas essa quantia foi de empréstimos consignados liberados para aposentados e pensionistas ao longo de 2023.

Na verdade, a CGU e a PF ainda apuram do valor total de descontos, o quanto foi devidamente autorizado e o quanto foi ilegal. As informações são do portal O Tempo.

 

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