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Economia Ministro da Economia e presidente da Petrobras vão ao Senado falar da alta dos combustíveis

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A gasolina vendida pela Petrobras nas refinarias está R$ 0,10 mais barata desde a última quarta. (Foto: Agência Brasil)

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participarão de uma sessão na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, de acordo com a agenda da Casa. O encontro acontece na próxima terça-feira e tem como objetivo esclarecer os sucessivos aumentos dos combustíveis, especialmente da gasolina, do diesel e do gás de cozinha.

O requerimento da comissão é de autoria do senador Otto Alencar (PSD). O documento argumenta que em 2021, a Petrobras aumentou os preços da gasolina 11 vezes e nove vezes, os preços do diesel.

“Em 2021, a Petrobras aumentou os preços da gasolina 11 vezes, e 9 vezes os preços do diesel. No ano a gasolina subiu 74%, e o diesel, 64,7%. É primordial a avaliação desta política de preços que vem sendo praticada no segmento de combustíveis”, argumenta Otto no requerimento de marcação da audiência.

A sessão da comissão ocorrerá maneira semipresencial e está marcada para começar às 9h. A agenda de Guedes com a confirmação da participação dele no evento ainda não foi divulgada. Os ministro e o presidente da estatal foram convidados a participar da reunião.

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e-Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e-Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

Pedidos

A Petrobras não atenderá novamente 100% dos pedidos de distribuidoras por combustíveis em dezembro, em meio à manutenção de um cenário de demanda atípica vista também em novembro, disse a companhia em nota à Reuters após ser consultada.

A companhia, que opera atualmente seu parque de refino com fator de utilização de aproximadamente 87%, disse ainda que há atualmente dezenas de empresas cadastradas na reguladora do setor ANP aptas para importação de combustíveis e que possuem condições de atender essa demanda adicional.

“Assim como no mês de novembro, os pedidos de diesel encaminhados pelas distribuidoras para o mês de dezembro foram atípicos e superiores ao mercado esperado para este período”, disse a empresa.

“Após avaliação de disponibilidade, considerando nossa capacidade de produção e oferta, o volume aceito foi inferior aos pedidos recebidos.”

O cenário ocorre enquanto importadoras e distribuidoras de combustíveis têm apontado defasagem nos preços de diesel e gasolina praticados pela Petrobras no mercado interno em relação ao exterior. Isso torna o valor do combustível da estatal mais baixo que o importado, gerando uma escalada de pedidos.

A Petrobras – responsável por quase 100% da capacidade de produção de derivados do petróleo no Brasil – vem sendo pressionada por diversos segmentos no país para segurar os valores internos, e reduziu ao longo do ano a periodicidade de reajustes, em busca de evitar volatilidades.

No entanto, o Brasil não é capaz de suprir a demanda crescente do mercado apenas com produção doméstica e, por isso, depende cada vez mais de importações. As informações são do jornal O Globo da Agência Senado e da agência de notícias Reuters.

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