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Por Redação O Sul | 25 de abril de 2022
O ministro da Economia Paulo Guedes contraiu covid-19, informou a assessoria de imprensa da pasta no início da tarde desta segunda-feira (25). Segundo o ministério, ele tomou as três doses da vacina e tem sintomas leves.
Guedes entrou em isolamento e cancelou todos os compromissos presenciais desta semana. No entanto, manteve a agenda de reuniões virtuais, passando boa parte do dia em videoconferência com secretários, em despachos internos.
“A Assessoria Especial de Comunicação Social informa que o ministro Paulo Guedes testou positivo para covid-19. Os compromissos presenciais desta semana foram cancelados. Com sintomas leves e tendo tomado as três doses da vacina, o ministro manteve a agenda de reuniões virtuais e permanecerá em isolamento”, informou o Ministério da Economia.
Com 72 anos e integrante de grupo de risco para a covid-19, o ministro da Economia tomou a primeira dose da vacina em março do ano passado e a terceira dose no fim de outubro do ano passado.
Na semana passada, Guedes esteve em Washington, capital dos Estados Unidos, para a reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. Ele também participou de encontros do G20, grupo das 20 maiores economias do planeta. A assessoria de imprensa do Ministério da Economia não informou se o ministro contraiu a doença durante a viagem.
Na ocasião, em entrevista coletiva realizada no dia 21 na Embaixada do Brasil em Washington, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou acreditar que a “privatização da Eletrobras vai ocorrer neste ano, muito em breve”.
Ele apontou que “quer acreditar” que o Tribunal de Contas da União está na reta final das análises sobre o processo de desestatização da companhia, que ele apontou como a capitalização. “Estou muito confiante de que vai dar certo”, afirmou.
O ministro destacou que a capitalização da Eletrobras é um passo importante para a segurança energética do Brasil. De acordo com ele, a companhia precisa investir R$ 15 bilhões por ano para manter a fatia de mercado, mas apenas pode aplicar R$ 3 bilhões por ano.
Só que com o adiamento da decisão final sobre a privatização da Eletrobras pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o governo terá que alterar o cronograma para a conclusão da operação.
A data para a operação de aumento de capital que vai resultar na diluição do controle acionário da empresa passou de 13 de maio para, provavelmente, a segunda quinzena de julho. As informações são da Agência Brasil, do Ministério da Economia, do jornal O Estado de S. Paulo e do portal de notícias G1.