Por Redação O Sul | 7 de julho de 2021
Ele ressaltou que o Brasil “surpreendeu o mundo” ao dar as melhores respostar para à crise
Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilO ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (07) que os indicadores econômicos já confirmam que a recuperação econômica “em V” do Brasil. “Nós estamos hoje no mesmo nível que estávamos quando a pandemia chegou”, comemorou ao prever um crescimento entre 5% e 5,5% para o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro neste ano.
“O Brasil já está de pé e decolando outra vez, em uma boa velocidade e contra todas as expectativas”, afirmou durante participação na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.
Ele ressaltou que o Brasil “surpreendeu o mundo” ao dar as melhores respostar para à crise. “Foi a primeira vez – e fomos o único País – em que uma recessão não destruiu empregos formais”, disse Guedes ao lembrar do que aconteceu no período entre 2015 e 2016, que ocasionaram no corte de vagas com carteira assinada.
De acordo com Guedes, as ações tomadas pelo Ministério da Economia “salvaram” 11 milhões de empregos. “Nós tínhamos perdido 900 mil empregos em abril, logo no primeiro choque da pandemia, depois perdemos 200 mil e mais 50 mil. Depois começamos a gerar empregos em um ritmo rápido. Geramos 1 milhão de empregos nos últimos quatro meses de 2021 e o saldo do ano foi de 140 mil novos empregos. Nunca tinha acontecido isso”, reforçou.
O ministro também voltou a criticar as previsões frustradas que apontavam para uma queda de quase 10% do PIB brasileiro em 2020. “Em março do ano passado, chegaram ao Brasil com previsões de que o PIB brasileiro ia cair 9,7% e o PIB da Inglaterra ia cair 4%, o dos EUA, 3%. Aconteceu exatamente o inverso”, recordou ao destacar o desempenho nacional frente a alguns países desenvolvidos.
Para Guedes, a recuperação é um “sinal de resiliência” da democracia brasileira. “Lá fora ninguém acreditava no Brasil. Achavam que a democracia brasileira era frágil, que ia se romper porque tinha um governo de direita e o que nós vimos foi o contrário”, destacou.
