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Política Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende aproximação com os Estados Unidos: “Faremos isso na administração Trump”

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Segundo Haddad, isso ocorreria da mesma forma como se deu durante a administração do ex-presidente Joe Biden.

Foto: Washington Costa/MF
Segundo Haddad, isso ocorreria da mesma forma como se deu durante a administração do ex-presidente Joe Biden. (Foto: Washington Costa/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (5) que o Brasil tem interesse em se aproximar mais dos Estados Unidos durante o governo Donald Trump. Segundo Haddad, isso ocorreria da mesma forma como se deu durante a administração do ex-presidente Joe Biden.

“Temos interesse de nos aproximarmos mais dos Estados Unidos. Fizemos isso na administração Biden e faremos isso na administração Trump. Há complementariedades importantes que podem e devem ser exploradas”, disse o ministro durante a 28ª Conferência Global Instituto Milken.

Nesse domingo (4), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu em Los Angeles com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, para tratar das relações econômicas entre os dois países. Segundo Haddad, durante o encontro houve uma sinalização positiva do governo americano para iniciar um diálogo sobre as tarifas aplicadas ao Brasil e a outros países da América do Sul.

“Brasil é um País que tem uma diplomacia muito tradicional e multilateral, então acredito que se tomarmos as providências que estamos tomando, avançarmos em criar ambiente de negócios favoráveis ao investimento o Brasil vai continuar recebendo muito investimento e tem tudo para continuar crescendo de uma forma sustentável a uma taxa media de 3% ao ano que é nosso objetivo. Isso para nós é uma espécie de piso em que nós vamos poder voltar a sonhar com uma economia mais sólida e mais justa do ponto de vista social”, afirmou.

De acordo com Haddad, a visita aos EUA tem o objetivo de buscar a aproximação com quem pode olhar para o Brasil de uma forma “mais interessada”, com foco especial para o setor de infraestrutura digital.

Haddad participa de reuniões em Los Angeles e em San Francisco com executivos de empresas de tecnologia como Google, NVIDIA e outras gigantes do setor.

“O Brasil está em uma posição muito favorável por que os princípios que o Brasil defende são completamente aderentes a uma necessidade de regulação sustentável”, disse Haddad nesta segunda.

O ministro também informou que o governo pretende antecipar os efeitos da reforma tributária para que seja possível permitir que os investimentos na área de data center no Brasil sejam desonerados.

“Queremos que a economia digital no Brasil seja digital e verde. É nisso que estamos trabalhando, promover os data center de energia limpa e processar os dados com segurança cibernética e jurídica”, afirmou.

Haddad afirmou ser necessário consolidar uma compreensão de que o potencial de crescimento da economia brasileira não é menor do que 3%.

“Tenho certeza que ao final do mandato do presidente Lula o mundo vai estar convencido que o Brasil pode crescer a uma taxa mínima de 3%, porque o conjunto de projetos que o país já tem disponíveis, se continuarmos com o plano que foi apresentado ao país, nós temos condições de chegar ao final do mandato num outro patamar de discussão com os nossos parceiros”, finalizou.

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