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Política Ministro da Saúde afirma que a Copa América não gera risco adicional de contaminação pelo coronavírus

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"Esse evento não é de grandes proporções, é um evento pequeno", declarou Queiroga em depoimento à CPI da Covid

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
"Esse evento não é de grandes proporções, é um evento pequeno", declarou Queiroga em depoimento à CPI da Covid. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em depoimento nesta terça-feira (08) à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a realização da Copa América no Brasil não gera risco adicional de contaminação pelo coronavírus.

De acordo com ele, a competição não causará aglomerações, e os protocolos de segurança, se seguidos, não colocarão a saúde dos jogadores e das comissões técnicas em risco.

Após ser questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre as orientações da pasta para a realização do evento no Brasil, Queiroga disse que a prática de esportes está liberada no País e que, até o momento, as competições, como o Campeonato Brasileiro, não têm gerado risco de contaminação. O início da Copa América está previsto para domingo (13).

“Não consta que essa prática [futebol] aumente o risco de circulação do vírus e que possa colocar em risco a vida dos jogadores ou das comissões técnicas”, disse Queiroga. “Esse evento [Copa América] não é de grandes proporções, é um evento pequeno, sem um grande número de pessoas. Se os protocolos de segurança apresentados pelo ministério forem cumpridos, não teremos riscos adicionais aos jogadores dessa competição. Essa é a posição do Ministério da Saúde neste momento”, afirmou.

Queiroga disse ainda que não há exigência obrigatória de vacinação contra a Covid-19 dos atletas para a realização de competições esportivas no Brasil e que, por isso, não poderia cobrar a imunização das seleções de outros países. Ainda de acordo com o ministro, a circulação dos jogadores será restrita, com exigência do uso de equipamentos de proteção individual e testagem das delegações.

Essa é a segunda vez que Queiroga depõe à CPI. Ele foi reconvocado pelos senadores um mês após prestar o seu primeiro depoimento à comissão. “O ministro retorna a essa comissão após um depoimento repleto de omissões e algumas tentativas de, obviamente, não responder ao que nós havíamos perguntado, o que tornou a sua volta à CPI inevitável”, afirmou o relator.

Ao falar aos senadores, o ministro disse que a sua prioridade no comando da pasta é aumentar a vacinação no Brasil e voltou a repetir que o País vai imunizar toda a população adulta até o final do ano.

“Acredito fortemente que o caráter pandêmico dessa doença só será cessado com uma campanha forte de vacinação. Por isso que trabalho todos os dias fortemente para acelerar essa campanha”, disse o ministro. “Já ultrapassamos a marca de 105 milhões de doses entregues a Estados e municípios, o que coloca o Brasil em uma posição de estar entre os cinco países que mais doses de vacina distribuíram à sua população”, acrescentou.

Queiroga também foi perguntando sobre o comportamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a pandemia. Na sessão da CPI desta terça, Calheiros mostrou vídeos em que o presidente aparece em aglomerações com apoiadores, sem máscara.

O ministro disse que a sua função é aconselhar o presidente, mas que não poderia fazer juízo de valor a respeito do comportamento dele. “As imagens falam por si só. Eu estou aqui como ministro da Saúde para ajudar o meu País e não vou fazer juízo de valor a respeito do presidente da República”, declarou.

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https://www.osul.com.br/ministro-da-saude-afirma-que-a-copa-america-nao-gera-risco-adicional-de-contaminacao-pelo-coronavirus/ Ministro da Saúde afirma que a Copa América não gera risco adicional de contaminação pelo coronavírus 2021-06-08
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