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Saúde Ministro da Saúde diz que atraso de insumos fez Brasil “sangrar”, mas promete controlar pandemia ainda no segundo semestre

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"Esse cronograma de entregas atrasou 40 dias. Isso precisa ficar claro", disse Pazuello

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Investigação contra Pazuello (foto) tem como foco eventual conduta criminosa em relação ao colapso da saúde em Manaus. (Foto: Tomaz Silva/ABr)

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse que o atraso na entrega de insumo para a vacina contra a Covid-19 fez o Brasil “sangrar”, mas ainda assim vai conseguir controlar a pandemia no segundo semestre de 2021.

“Esse cronograma de entregas atrasou 40 dias. Isso precisa ficar claro. Isso não foi por falta de trabalho da Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz], nem por falta de trabalho da equipe do ministério. Nós tivemos um atraso na entrega do insumo farmacológico que vem da China. A previsão era para primeira quinzena de fevereiro, chegou no dia 27 de fevereiro. São 45 dias de atraso e isso nos fez sangrar. Nos fez sangrar. E o resultado dessa dificuldade como um todo é o que estamos vivendo hoje. Estamos ainda sendo questionados ainda pela nossa entrega de vacina. Senhores, hoje temos 562 milhões de doses adquiridas. E nós já fornecemos, só nessa semana, 4,5 milhões”, disse Pazuello.

As vacinas são envasadas com o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) importado da China. Pazuello e o futuro ocupante da pasta, Marcelo Queiroga, estão no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (17). Eles visitam a Fundação Oswaldo Cruz e devem receber as primeiras 500 mil doses da vacina contra Covid-19 produzidas pela instituição.

“Essa entrega é ainda uma entrega pequena para o tamanho da missão, para o tamanho do projeto que estamos fazendo há 7 meses com a Fiocruz, mas é simbólica. Muito simbólica, para marcar com esse simbolismo a mudança das entregas no Brasil. Nós estávamos apenas com uma produção nacional, que era do Butantan, muito boa já, estabilizada nesse momento”, disse Pazuello.

“Nós vamos vacinar nosso país até julho, a metade da população brasileira vacinável em junho ou julho estará vacinada, metade do ano. E a outra metade até o final do ano. Nós vamos controlar essa pandemia ainda no segundo semestre, essa é a nossa missão”, confirmou o ministro.

Já o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que conta com uma “tropa de choque” para resolver a questão da pandemia no País. “General Pazuello, nós temos 5574 secretários de Saúde. Nós temos os estados, o Distrito Federal, e esse é o nosso exército, a nossa tropa de choque que está muito unida para, através do diálogo e da ciência, encontrar as soluções que o Brasil precisa”.

 

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