Quarta-feira, 15 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de janeiro de 2016
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, apontou problemas que, segundo ele, podem inviabilizar a compra e a distribuição, na rede pública, da vacina contra a dengue desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur.
Castro disse que a vacina é cara e precisa de três doses para ter eficácia, o que exigiria mais esforços de equipes de saúde para garantir a aplicação completa. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou o registro da nova substância no dia 28 de dezembro.
O ministro revelou que espera a produção de uma outra vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan, que está na última fase de testes. Ele não descartou a compra da substância do laboratório francês, mas deixou claro que conta com a alternativa nacional.
“A vacina do Sanofi Pasteur precisa ser aplicada em três doses. A gente encontra dificuldade para dar uma, é complicado chamar a pessoa para vacinar de novo depois de seis meses. Uma dose ficaria em torno de 20 euros. Então, seriam 60 euros na conta final. Cotando o euro a 5 reais, fica 300 reais por pessoa. Imagine vacinar um milhão; dá 300 milhões de reais. Para 10 milhões de pessoas, gastaríamos 3 bilhões de reais. […] E temos 200 milhões para vacinar”, afirmou. (AG)