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Mundo Ministro das Relações Exteriores do Brasil defende a criação de estado palestino como meio para resolver conflito

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Chanceler presidiu reunião do Conselho de Segurança e condenou os assentamentos de Israel na Cisjordânia

Foto: Reprodução
(Foto: Reprodução)

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, defendeu, durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) desta terça-feira (24), a criação do estado palestino no Oriente Médio como solução para o fim dos conflitos entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

“Há muitos incidentes aumentando a violência e levando a vítimas. Buscar a paz exige uma aderência à lei internacional, assim como um trabalho em direção a uma solução de dois estados”, declarou Vieira.

Presidindo a sessão, o chanceler brasileiro condenou ainda a ocupação israelense da Cisjordânia e afirmou que as colônias no território comprometem o diálogo pela paz na região.

“Como definido nesse Conselho, a ocupação da Cisjordânia é ilegal e mitiga os esforços de paz. Israel precisa acabar com os assentamentos nos territórios palestinos, incluindo Jerusalém. A diferença de tratamento entre pessoas dos assentamentos e os locais é inaceitável”, declarou o ministro.

A fala vai ao encontro do que disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua live semanal “Conversa com o Presidente” nesta terça-feira. “Todo dia a gente vê que colonos de Israel invadem a terra dos palestinos e a ONU não faz nada, porque a ONU está enfraquecida”, disse Lula.

O chefe do Executivo pediu que Israel e Palestina fiquem com os territórios que lhe foram demarcados na ONU e cobrou mais interferência da organização para a resolução do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

“É preciso que a gente consiga que lá no Oriente Médio, Israel fique com o território que é seu e está demarcado pela ONU, e os palestinos tenham o direito de ter as suas terras, é simples assim e não precisa ninguém ficar invadindo a terra de ninguém”, defendeu.

Viera também criticou a inação da ONU durante a reunião do Conselho de Segurança e afirmou que a instituição será julgada pelas próximas gerações. “O Conselho tem uma responsabilidade crucial para promover uma resposta imediata para a crise humanitária. A reputação da ONU depende dessa abordagem da crise atual”, disse o chanceler. “Seremos julgados pelas futuras gerações pela nossa inação.”

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