Quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

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Geral Ministro diz que o governo estuda uma “saída” para retirar a obrigatoriedade de exame toxicológico para Carteira Nacional de Habilitação de carros e motos

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Congresso Nacional derrubou veto do presidente Lula e restabeleceu a obrigatoriedade do exame toxicológico para quem pretende tirar a primeira CNH nas categorias A e B. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O ministro dos Transportes, Renan Filho, criticou nessa quarta-feira (10) a decisão do Congresso Nacional de derrubar o veto do presidente Lula e restabelecer a obrigatoriedade do exame toxicológico para quem pretende tirar a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias A e B, ou seja, carro e moto.

O exame toxicológico utiliza amostras de cabelo, pelo ou unhas para detectar se a pessoa testada consumiu – ativamente, ou não – substâncias psicoativas. Em caso positivo, ela não pode obter a CNH.

“Eu recomendei o veto. Não dá para aumentar o custo da habilitação. Ninguém aguenta mais. Não faz sentido: só o Brasil exige exame toxicológico para A e B. Isso mostra desconhecimento da vontade da população”, afirmou o ministro em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC.

Renan Filho disse ainda que “não faz sentido colocar milhões de brasileiros para fazer o exame apenas para ter a CNH” e que está buscando alternativas para “fugir disso”.

A medida havia sido vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em junho. O veto foi derrubado pelos parlamentares no início deste mês.

“Não tem sentido, não deveria existir. É assim que penso, e vou defender o interesse do cidadão. Mas acho que vou conseguir uma saída”, declarou.

O exame já é obrigatório para obtenção e para a renovação da CNH nas categorias C, D e E (transporte de cargas e passageiros). Com a decisão do Congresso, a medida também será necessária para a primeira habilitação nas classes A e B.

Novas regras para a CNH

Na terça-feira (9), Lula lançou as novas regras para obtenção da CNH, que prometem menos burocracia e redução de até 80% no custo do processo. Contudo, com a derrubada do veto, mesmo com o modelo simplificado, o candidato terá de realizar o exame toxicológico.

Segundo estimativas do governo, cerca de 20 milhões de brasileiros dirigem sem habilitação atualmente. O principal motivo é o custo elevado, que pode chegar a R$ 5 mil em alguns municípios, aliado à burocracia para concluir todas as etapas do processo.

Veja as principais mudanças previstas no projeto do governo:

– aulas em autoescola deixam de ser obrigatórias;

– o conteúdo teórico estará disponível no aplicativo do governo, de graça, e não será mais exigida carga horária mínima;

– o aluno poderá usar carro particular e optar por aulas com um instrutor autônomo, credenciado pelo Detran;

– as aulas práticas caem de 20 para 2 horas no mínimo (com um instrutor ou em autoescola);

– as provas práticas continuam sendo presenciais, assim como o exame médico e a coleta biométrica;

– quem reprovar na primeira avaliação poderá fazer o segundo teste de graça;

– não haverá mais prazo para a conclusão do processo de habilitação, que hoje é de um ano.

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Custo da Carteira Nacional de Habilitação pode cair até 80% com novas regras, diz o governo
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