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Geral Ministro do Meio Ambiente considera que resultado da conferência do clima foi bom para o Brasil, e destaca mercado de carbono

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Joaquim Leite sugeriu que o Brasil não precisa de ajuda para a transição climática. (Foto: Divulgação)

Comentando o texto final de Glasgow, na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP26), aprovado no sábado (13), o ministro do Meio Ambiente do Brasil, Joaquim Leite, considerou o resultado da conferência bom para o Brasil, apesar de o financiamento climático ter avançado pouco.

“Tem uma promessa para os próximos anos de chegar ao US$ 100 bilhões por ano. É uma frustração global a falta de recursos por parte dos países ricos, mas o Brasil fez o seu papel”, afirmou.

Questionado sobre o país ter chegado cobrando financiamento climático de países ricos enquanto tem R$ 3 bilhões em caixa no Fundo Amazônia que não consegue executar por divergências com os países doadores, Alemanha e Holanda, Leite sugeriu que o Brasil não precisa de ajuda para a transição climática.A negociação aqui são recursos para os países mais frágeis. O Brasil tem uma economia robusta”, afirmou.

Leite diz ter comemorado muito o resultado da COP26 para o Artigo 6, que regulamenta o comércio de emissões.Foi um sucesso a COP em relação ao mercado de carbono, o Brasil veio com esse objetivo”, afirmou. “O Brasil será um exportador de carbono para o mundo porque tem uma oportunidade única em floresta nativa, em agropecuária e energia.”

Futuro verde

“Parte da COP26 é mostrar que o futuro verde está aqui. Esse era um desafio, trazer casos reais e também as políticas reais do Governo Federal em relação ao meio ambiente”, afirmou o ministro. “O sucesso foi o nosso bom trabalho em mostrar que o Brasil é um protagonista nas negociações”, acrescentou.

O ministro do Meio Ambiente enfatizou, por diversas vezes durante a COP26, que os países em desenvolvimento precisam de apoio financeiro para implementar a agenda verde. Ele também defendeu que nações ricas desembolsem mais recursos do que o prometido (US$ 100 bilhões ao ano).

Citado por Leite, um estudo estima a necessidade de US$ 5 trilhões por ano, nas próximas três décadas, para bancar projetos de incentivo a uma economia com baixa emissão de gases poluentes. De acordo com o Governo Federal, os bancos federais têm cerca de US$ 50 bilhões para linhas de crédito voltadas a atividades que estimulem a nova economia verde.

Além disso, o Brasil deve receber US$ 2,5 bilhões do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), segundo anunciou o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a COP26.

Entre os anúncios feitos pela delegação brasileira na conferência, estão:

– Zerar o desmatamento ilegal até 2028;

– Diminuir em 50% a emissão de carbono até 2030 e zerá-la até 2050;

– Restaurar e reflorestar 18 milhões de hectares de florestas até 2030;

– Recuperar 30 milhões de hectares de pastagens degradadas;

– Reduzir 75% das emissões de gases poluentes do transporte de carga e incentivar a ampliação da malha ferroviária. As informações são do jornal O Globo e do Ministério do Meio Ambiente.

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