Quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de outubro de 2025
Antes de tomar posse como ministro do STF, Dino esteve à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência BrasilApós a megaoperação policial mais letal da história do Rio de Janeiro, realizada na terça-feira (28), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino atribuiu a situação da segurança pública na capital fluminense à “ultracapitalização” das facções criminosas – isto é, às suas expressivas capacidades econômicas.
“Por que está esse caos lá? Porque as facções criminosas estão ultracapitalizadas, certo? E elas se capitalizam como? Só vendendo droga? Não, é dentro do mercado formal. Foi-se o tempo em que as facções criminosas no Brasil viviam apenas de mercado ilegal”, afirmou o ministro.
Segundo Dino, as facções criminosas são, atualmente, “grandes operadoras de garimpo, são grandes operadoras no mercado imobiliário, são grandes operadoras no mercado de combustível”.
Antes de tomar posse como ministro do STF, o magistrado esteve à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública durante o primeiro ano do atual mandato do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dino foi substituído por Ricardo Lewandowski, que permanece no comando da pasta.