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Política Ministro do Supremo Flávio Dino nega recurso de Bolsonaro contra multa do Tribunal Superior Eleitoral por ataques a Lula nas eleições de 2022

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Dino é o relator de recurso apresentado pelos magistrados contra decisão do órgão que os afastou do cargo. (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que condenou o ex-presidente da República Jair Bolsonaro e a coligação Pelo Bem do Brasil ao pagamento de multa de R$ 70 mil por impulsionamento irregular de propaganda eleitoral na internet.

Dino negou seguimento ao recurso extraordinário do Agravo 1.483.399, pelo qual Bolsonaro tentava derrubar a decisão apontando, entre outros pontos, a desproporcionalidade da aplicação da multa.

De acordo com a decisão do TSE, a coligação e o ex-presidente gastaram R$ 35 mil para aumentar o alcance de um vídeo de mais de quatro minutos com ataques ao então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (TP) e a outros opositores políticos. A corte eleitoral fixou a multa no valor de R$ 70 mil, correspondente ao dobro da quantia despendida, como previsto na Lei das Eleições.

Análise de provas

Ao analisar o pedido, Dino observou que o acórdão do TSE reconheceu que Bolsonaro e sua coligação não só efetivaram impulsionamento de conteúdo negativo na internet como também deixaram de identificar de forma inequívoca, clara e legível os responsáveis pelo conteúdo, além de não terem identificado o vídeo como propaganda eleitoral, desrespeitando as regras eleitorais.

Segundo o ministro, para concluir de forma diversa, no sentido de que não ocorreram a publicidade negativa e as demais irregularidades, bem como avaliar a proporcionalidade da multa, seria necessária a análise de fatos e provas, o que não é cabível em recurso extraordinário, nos termos da Súmula 279 do STF.

Piada

O ministro Dias Toffoli, do Supremo fez, na última quarta-feira (20), uma piada com o peso do colega Flávio Dino durante o julgamento de três ações que tratam da elaboração de um plano para combater as queimadas no Pantanal e na Amazônia.

Ao apresentar seu voto, Toffoli disse que era difícil decidir entre as sugestões apresentadas pelo relator André Mendonça e por Dino. Falou que “todos os lados são certos”, mas que iria seguir Mendonça e, na sequência, fez piada com o peso de Dino: “As argumentações do ministro Flávio sempre com a experiência que ele tem da vida”.

Dino, que já falou que está em uma “dieta rigorosa” para perder peso, respondeu com bom humor: “Peço providências para o procurador-geral da República. Acho que há indícios de um crime de ação penal pública”.

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