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Notícias Ministro interino do GSI diz que entregou imagens do circuito interno do Palácio do Planalto para o Supremo

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Ricardo Capelli assumiu interinamente o GSI a pós a demissão de GDias. (Foto: Tom Costa/Ministério da Justiça)

O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Ricardo Cappelli, informou que todas as imagens do circuito interno do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro foram entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF).

“Já entregamos ao STF a íntegra das imagens do Palácio do Planalto do dia 8 de janeiro e uma cópia da sindicância aberta no GSI”, afirmou Cappelli no Twitter.

As imagens do circuito interno foram pedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, na sexta (21). Moraes é relator do inquérito sobre os atos extremistas de 8 de janeiro.

O Gabinete de Segurança Institucional também disponibilizou as 160 horas de gravação em um arquivo público que pode ser baixado por qualquer pessoa a partir do site da Presidência da República.

A ação de servidores do GSI entrou no foco da discussão política em Brasília nesta semana após a divulgação de imagens do circuito interno que mostram o ex-ministro da pasta, general Gonçalves Dias, circulando entre os invasores extremistas.

As imagens mostram também servidores do GSI conversando com os extremistas. Um deles, o major José Eduardo Natale, oferece água aos invasores. Com a divulgação do trecho, Gonçalves Dias pediu demissão.

Depoimentos

Na sexta (22), Gonçalves Dias prestou depoimento de quase cinco horas à Polícia Federal (PF). Ele afirmou que estava retirando extremistas de um setor do Palácio do Planalto, mas não efetuou prisões, porque estava fazendo “gerenciamento de crise”.

No dia da demissão, Dias disse que estava no Planalto para retirar os invasores de lá. A PF perguntou por que ele não prendeu ninguém.

“Que indagado porque, no 3° e 4° pisos, conduziu as pessoas e não efetuou pessoalmente a prisão, respondeu que estava fazendo um gerenciamento de crise e essas pessoas seriam presas pelos agentes de segurança no 2° piso tão logo descessem, pois esse era o protocolo”, registrou a PF durante o depoimento de Dias.

O ex-ministro afirmou que, sozinho, não teria conseguido prender os extremistas. “Que o declarante não tinha condições materiais de, sozinho, efetuar prisão das 3 pessoas ou mais que encontrou no 3° e 4° andares, sendo que um dos invasores encontrava-se altamente exaltado”, relatou o general à PF.

No domingo foi a vez de nove militares lotados no GSI prestarem depoimento à Polícia Federal. Os nomes dos servidores não foram divulgados, mas a identificação deles foi passada à PF pelo ministro interino do GSI, Ricardo Capelli. Eles aparecem nas gravações das câmeras de segurança do Palácio do Planalto feitas durante os ataques do dia 8 de janeiro.

A determinação para tomada dos depoimentos em até 48 horas foi do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre os atos golpistas. Moraes também determinou a quebra do sigilo das filmagens, que já estão sendo investigadas em uma sindicância aberta pelo próprio GSI contra os envolvidos.

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