Domingo, 05 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 4 de outubro de 2025
Miriam Leitão foi a convidada de Astrid Fontenelle no “Admiráveis conselheiras”, que foi ao ar no GNT. A jornalista, uma das mais premiadas do Brasil e que se tornou Imortal este ano ao ser eleita para a Academia Brasileira de Letras, conversou com a apresentadora sobre sua fama de trabalhadora incansável. Entre suas diversas ocupações, estão os jornais “Bom dia Brasil”, “Globonews Miriam Leitão” e “Panorama econômico”.
“Eu acordo normalmente às 5h. Tomo meu café e leio o jornal. Meu primeiro comentário é às 7h25 no rádio, mas, nesse horário, já estou na televisão. As fontes do jornalismo são as pessoas mais importantes do mundo e algumas acordam muito cedo. Essas são muito valiosas para mim, porque eu mando mensagem dizendo que sei que é cedo e que podem me responder depois. Mas a pessoa me liga e conta alguma coisa que ninguém sabe. É maravilhoso!”, diz Miriam.
A jornalista conta que se interessava por notícias desde a infância. “Me lembro de 31 de março de 1964 [data do Golpe Militar no Brasil], eu tinha 10 anos e fiquei ouvindo o noticiário no rádio o dia inteiro com o que estava acontecendo. Quem com 10 anos acompanha o noticiário?”, recorda ela.
Miriam, que foi presa durante a Ditadura Militar, emocionou Astrid ao falar sobre esse período de sua vida. “Obrigada por essa lágrima. Ela me abraça. Não abraça a mim, abraça a menina de 19 anos”, agradeceu ela, ao que a apresentadora respondeu: “Eu sou muito grata também porque foram vocês que resistiram. Vocês estavam lutando por esse Brasil e você continua lutando”.